S/n seguiu até a mesa e ficou olhando para o Titi, por curiosidade, ele era idiota com a Aninha e isso deixava todos frustados de como ele era traíra.Ele se aproximou da mesa após ver que a S/n o olhava com atenção.
- Por que você está olhando para mim com culpa? - Ele perguntou. -Você está se sentindo mal por eu estar sozinho sem você? - ele riu colocando o braço em volta do pescoço da menina.
Ela faz não com a cabeça.
- Você é maravilhosa. - Ele disse.
Ela sorriu quando ele disse isso para ela. S/n assistiu ele abrir a garrafa de refrigerante, então ele pegou um copo e a serviu um gole
- O que você acha daquele menino? - ele apontou para o Do Contra.
- Praticamente não tenho família e muitos amigos, eu estou tendo boas lembranças com ele. Estou feliz de ter encontrado alguém tão incrível como ele. - S/n diz deixando o copo de refrigerante de lado e olhando para Titi que a olhava pra boca dela. - O que foi?
- Nada!- ele balancou sua cabeça rapidamente, fazendo-a rir.
Oh... S/n começa a falar. - Sabe, na verdade, eu tenho que ir fazer uma coisa...
- Cale a boca, não, fica aqui, namoral. - Titi a empurra contra a parede.
Ela olha para ele e diz que ele é um idiota e que isso não é um carácter ideal para um menino. O coração de Titi está batendo tão forte que ele tem que se afastar para respirar o ar. S/n riu e ficou do lado dele, esperando ele falar algo.
S/n ri de como Titi estava olhando pra ela.
Titi olha para sua colega, que ainda estava rindo. Ele admira sua vertigem, apreciando ter uma colega tão boa. E o sorriso ainda no rosto de S/n é tão carinhoso que faz o peito de Titi crescer. A vontade de beijá-la vem sobre ele novamente, só que desta vez não há nada que o detenha.
Titi segura na mão da mesma e leva para fora, olha para os lados e vê se não tem ninguém.
Titi o que você está-
Titi se vira para seu apelido, como se não tivesse um único pensamento passando por seu cérebro. A única coisa que ele sabe é o que ele quer fazer a seguir. Ele não se sente no controle de seu corpo, mas não quer pará-lo, especialmente quando coloca as mãos no rosto de S/n e a puxa para um beijo.
É curto e apressado, mas é bom. Os lábios de S/n são macios e surpresos e fazem cada parte de seu corpo formigar como se fosse tudo o que ele sempre quis. Se seu cérebro não tivesse entrado em curto-circuito antes, definitivamente teria agora. Titi se afastou tão rápido quanto puxou S/n, parando a alguns centímetros de distância, as mãos ainda no rosto.
Os olhos da menina estão arregalados. Ele parece que não há nada além de tudo acontecendo atrás de seus olhos, e de repente o corpo de Titi parece que é dele novamente.
Ele tira as mãos do rosto de S/n e fica olhando pra ela - Hm...
Titi está olhando para ela quando se vira para S/n, mais especificamente olhando para seus lábios,
- Por que fez isso? Eu não quero nada com você.
- É um desafio dos meninos. - ele revira os olhos, pensando que era tudo drama da menina, que só foi um simples beijos.
- Tanto faz, eu não queria te beijar Titi, olha, me deixa quieta... Depois resolvemos isso.
Ela entra para dentro da festa, e fica com uma cara séria, alguém esbarra na mesma.
– Ahn, oi. Desculpe. Eu te vi S/n – falou Do Contra e ela se virou para ele com uma cara nada simpática. Revirou os olhos, bufando, e tornou a olhar para frente. Ele ignorou a falta de educação da menina. Ela sentou do lado dele, mas ainda assim um pouco distante.
Ele para observá-la e viu que ela tinha uma expressão abatida. Apesar disso, ele não pode de deixar de notar que ela estava extremamente bonita. Algo dentro dele gritava que ela precisava de ajuda e que era Do contra quem devia ajudá-la Respirou fundo.
– Nada bem né? – ele perguntou com a voz suave.
– Dá para você me deixar em paz? – respondeu com outra pergunta. A sua voz soava áspera e seu tom indicava irritação.
– Você é sempre grossa? - perguntou, e ela segurava sua raiva e não deixando o orgulho se consumir e a levar para longe dali.
– Grossa? – ela encarou com o olhar vazio e a expressão de tristeza. A voz continuava áspera, contudo possuía um leve tom curioso.
– Fria, tratando rudemente qualquer um que tente ajudar.
– Ajudar? – S/n jogou a cabeça para trás, rindo ironicamente de tal forma que fez Do Contra arrepiar, seu cheiro era tão bom. – Ninguém pode me ajudar.
– Tente – Do contra provocou, normalizando o
tom de voz. Ela bufou e colocou as mãos atrás do corpo como apoio. Inclinou-se mais para trás. Tentou rir, mas tudo o que saiu foi um som estranho e indecifrável.– Que foi? - ela virou a cabeça teatralmente para ele, arqueando a sobrancelha.
– Nada
– Se você diz... – ele achou melhor não discutir. – Eu estou feliz que você tenha vindo.
– Não perguntei – a aspereza retornou à sua voz e dessa vez seu orgulho falou mais alto.
Ele bufou irritado e tornou a observar o centro da festa, ignorando por completo a menina ao seu lado. Comecou a prestar atenção na música que tocava na festa. Ele cantarolava baixinho e balançava a cabeça no ritmo dela. Quando ele lembrou da fria pessoa ao seu lado e se virou para observá-la, percebeu que não tinha mais ninguém ali. Do Contra ficou em pé saiu de lá de dentro do barracão
Seguiu cauteloso e silenciosamente pelo gramado. De costas para ele, reconheceu S/n a qual ele estava segundos atrás. Ela possuía no rosto uma expressão raivosa e socava a pedra com força. Chegava a doer nele ao ver a força que usava lançando a mão contra a pedra. Num impulso, correu até ele.
– PARE COM ISSO! – Do Contra gritou atraindo a atenção dela, que se virou para ele com um olhar fulminante. Todavia, no lugar da raiva, seu rosto demonstrava certa tristeza.
– Garoto, qual é o seu PROBLEMA?! – gritou, socando a rocha que tinha no chão mais uma vez e tornando a olhar para ele. – QUER DAR UMA DE BOAZINHO ACHANDO REVOLTADOS POR AÍ QUE PRECISEM DA SUA BOA VONTADE?! EU NÃO PRECISO! – socou mais uma vez a rocha e saiu andando decidido para o lado oposto ao da festa.
Ele não pensava com clareza.Ela parou de frente, e fechou os olhos, abrindo os braços para sentir a brisa. Segui até ela e, de um modo desajeitado, Do Contra abraçou com toda a força que consegui. Seu corpo rígido tremeu com o contato, porém com o tempo foi se acostumando àquela nova sensação. De início ela não retribuiu o abraço. Nem Do Contra esperava que o fizesse. Mas, quando ela estava quase o soltando, ergueu o braço esquerdo, apertando suas costas, e deitou o rosto em seu ombro.
- Titi me deu um beijo, desculpa. -sussurrou em seu ouvido e Do Contra não consegui evitar um sorriso. Ela tinha contado o motivo.
Do Contra virou-se para novamente e afastou seu corpo o suficiente para conseguir olhá-la nos olhos. Pela primeira vez conseguiu ver certa doçura naquela imensidão castanha. Ela começou a se aproximar dele aos poucos.
- Vamos lá dentro? - Do Contra chegou perto mas logo se afastou.
- É... Eu fui ruim com ele? Eu fiquei brava e... - DC interrompeu ela.
- Você não deve aceitar o amor de qualquer um, pense nisso.
- Certo.
DC segurou na mão dela a levou para dentro, S/n foi direto na Mônica e Magali.
- A festa vai até às 22, depois vamos para sua casa. Vamos passar em casa primeiro... Você é uma amiga ótima.
- Você também é uma amiga ótima. - S/n sorriu.
...
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De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)
FanficS/n se mudou para um bairro diferente, ela tinha um estilo diferente e tinha manias que ninguém pensava que ela teria, mas ela tentava fazer amizades e ficar perto de pessoas. Nada se compara ao desejo do ser humano. Ele, um menino com 14 anos, que...