S/n se mudou para um bairro diferente, ela tinha um estilo diferente e tinha manias que ninguém pensava que ela teria, mas ela tentava fazer amizades e ficar perto de pessoas.
Nada se compara ao desejo do ser humano. Ele, um menino com 14 anos, que...
S/n as vezes gostava de fazer roupas, era seu passatempo. Ela costurava, desenhava modelos e testava em si mesma. Algumas pessoas maiores de idades achava estranho as roupas que ela usava. Cada dia a menina usava algo diferente para mostrar suas habilidades.
Quando ela acordou foi direto se arrumar, colocou um vestido preto e um corset por cima, colocou luvas que mostrava seus dedos. Em suas pernas estava com uma meia arrastão e outra meia por cima listrada preta e branca. Ela colocou uma bota sem salto.
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(Imagino a roupa dela assim. Foi daí que tirei a inspiração)
Para seu cabelo, ela deixou solto e colocou um laço na lateral com um pingente de lua minguante.
Quando ela foi arrumar a bolsa, a mesma colocou luvas descartáveis, máscara, álcool em gel, spray antisséptico, desodorante, escova de dente e pasta lenços úmidos, sabão líquido e um gloss.
Ela desceu as escadas e foi para a cozinha, pegou duas garrafas de água térmica, doces e salgados.
Ela saiu de casa e respirou fundo. A mesma olha ao seu redor exatamente seis vezes. Absorve cada detalhe provavelmente cerca de quarenta e oito vezes, ela não tem certeza, e isso acaba com sua memória apressada por mais noventa e sete vezes, seu coração acelera enquanto seus olhos varrem ao seu redor novamente. Olha para o céu, para a árvore, para as folhas, quantas são? Olha para as pequenas rachaduras na casca da árvore ela provavelmente tem que parar e contá-las, tem que saber quantas são - e então olha para o chão, ele tem um padrão aleatório, com pedras deformadas se juntando e formando o pavimento. É agonizante, por que não tem um padrão? Tem que ter um padrão, desenhos definidos, um quadrado, qualquer coisa.
Ela não pode pisar nas rachaduras. S/n, respira. Ela tem que contar a ruga na árvore. Ela acha que deixou uma caneca em cima da pia. Ela tem TOC nível médio mas ninguém sabe disso S/n, obviamente deve ter lavado a caneca três vezes. Ela deveria ter lavado quatro, talvez cinco vezes para ter certeza de que estava limpo. Ela deveria voltar.
S/n se acalmou, ela tinha que fingir que não tinha nada, se não ela não faria amigos igual em Mogi.
Enquanto ela andava, a mesma passou na frente da casa Do contra, ele estava saindo bem na hora.
Seu cabelo tinha uma cor marrom escura que parecia perfeitamente adequada para seu tom de pele. Seus lábios eram cheios e amigáveis, rosados e sorridentes. Eles formavam uma curva perfeita quando ele sorria. Seus cílios não eram longos, mas eram do tamanho perfeito para apenas tocar suas maçãs do rosto suavemente. Ele era lindo e simétrico.
Os dois se encararam e seguiram seus caminhos.
Quando S/n encontrou seus amigos no barracão, ela se sentiu mais calma. Ela limpou o lugar que ia sentar com um lenço úmido. Ninguém percebeu, apenas a olharam e continuaram conversando.
- S/n, está tudo bem? Gostou da gente? - Mônica perguntou.
Mônica é um pouco baixa, tem dentinhos exposto no exterior da boca, tem cabelos curtos e pretos. Muita amigável, mas no caso se a xingarem é capaz de facilmente ficar brava.
