- Pode ir lá fora comigo? Eu ouvi o barulho de chuva, não estou sentindo medo, quero só sentir as gotas.
Do Contra abaixou a cabeça, pensou por alguns minutos que foram muitos demorados para a S/n.
- Eu acho legal. Vamos.- Ele acariciou o rosto da mesma
Ela se levantou e Do Contra seguiu ela, na hora que ia fechar a porta a menina colocou o pé.
- Então eu vou, tchau Do Contra. - S/n sorriu e bagunçou os cabelos dele de uma forma fofa.
Ela rodou os calcanhares e saiu do barracão, por um momento ela não queria ir, apenas tentava colocar o pé no gramado mas desistia.
As gotas de chuva caiam gradativamente e iam intensificando na medida em que observava. O céu completamente escuro e repleto de nuvens expressivas, pequenas gotas iam caindo sobre seu pé, o que dava uma certa agonia nela. Ela estava achando a grama suja e estava quase tendo outro ataque. Mas ela conseguiu.
S/n fechou os olhos e se deixou mergulhar naquela mistura de sons. Seu corpo se deixou levar de um lado a outro enquanto ela montava uma melodia. Seus tons começavam grave, o violino se fazia presente na mente dela, a cena de suspense havia sido montada diante aos seus olhos. O vento falava a chuva apenas limitava ainda mais a percepção da mente humana diante a tentativa para entender o que tinha acontecido.
S/n, uma garota que havia saído de casa e trajava uma roupa comum, sozinha, ela movimentava o corpo de um lado ao outro de acordo com a música da natureza que escutava. O gramado era bom, uma menina rodopiava.
Seus braços iam e vinham com a leveza de uma pluma e seus pés estavam descalços.
A chuva cai, o som suave do tamborilar pode ser ouvido dentro do barracão.
pacote de cobertores na cama proporciona conforto, seria o momento perfeito para ficar enrolado em cobertores quentes, mas ele tem outro plano para aquela tarde, ele percebeu que S/n estaria lá fora e seria perigoso para a menina ficar doente.Ele saiu do meio dos cobertores que tinha no barracão, ele correu pra fora e então ali estava ela de pé no meio da chuva. mesmo que a chuva seja leve, é forte o suficiente para deixá-la encharcada depois de alguns passos lá fora.
S/n não é do tipo que faria coisas assim, mas ficar de molho na chuva parece tão diferente para ela. talvez seja porque tem estado agitada ultimamente, ou talvez ela só queira se divertir depois de um tempo. ou talvez porque ela está com Do Contra por perto. ela não tem certeza de qual.
S/n pula em poças e ri, girando aqui e ali. Ela sempre acha que a ação é infantil. Do Contra não pode deixar de achar fofo.
S/n não sente frio mesmo que a chuva caia em sua pele. Ela olhou para trás e não pode deixar de olhar para Do Contra toda vez que ela gira, e aquele olhar suave em Do Contra faz seu coração palpitar.
(Ele jura que não é a razão pela qual ela gira)
Do Contra alcança o braço de S/n. Seus corações batem mais rápido com o contato e, como resultado, suas cabeças ficam voltadas para a direção oposta. S/n anda mais rápido e o mais velho apenas segue. eventualmente, ambos param.
S/n olha para a chuva por um momento antes de se virar para ele. do Contra não pode deixar de sorrir para a menina, ganhando um sorriso tímido e uma mão estendida para ele. o gesto o confunde, mas mesmo assim ele pega a mão.
S/n puxa Do Contra para mais perto, então ele levanta a mão do seu menino e gira, sua própria mão ainda segurando a do outro. quando ela encara o mais velho, não há reação. S/n franze os lábios e desvia o olhar, mas então Do Contra entrelaça os dedos e dá um passo para perto da menina. S/n sente que seu coração vai explodir; ele não pode deixar de soltar uma risadinha.
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De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)
FanficS/n se mudou para um bairro diferente, ela tinha um estilo diferente e tinha manias que ninguém pensava que ela teria, mas ela tentava fazer amizades e ficar perto de pessoas. Nada se compara ao desejo do ser humano. Ele, um menino com 14 anos, que...