De todos os estranhos do mundo, eu quis você! (Do contra Dc e leitora S/n)

Você tem trauma DC?

S/n entra em casa e vai direto para seu quarto, sentando-se na beirada da cama. Ela se recosta, olhando para o teto, enquanto pensamentos misturados invadem sua mente.

"Eu fui uma idiota por ter deixado o Do Contra quando éramos crianças," ela murmura para si mesma. "Mas eu era só uma criança. Não sabia o que estava fazendo."

Ela fecha os olhos, tentando processar tudo o que aconteceu. A conversa com Do Contra a deixou pensativa, e ela se pergunta se as coisas poderiam ter sido diferentes se tivesse tomado outras decisões na infância.

De repente, o som de uma mensagem a faz olhar para o celular. É uma mensagem de Titi. O texto a faz revirar os olhos e soltar um suspiro frustrado:

"Oi S/n, só queria saber como você está. Não se esqueça que a gente se divertiu bastante juntos, né?"

S/n, sentindo a raiva subir, responde rapidamente, sem pensar muito. Seus dedos digitam com uma intensidade quase palpável.

"Você teve várias chances de me tratar bem e, no final, só me usou. Não tenho tempo para suas jogadas agora. Por favor, suma!"

Ela envia a mensagem e, imediatamente, se sente um pouco aliviada. A frustração que estava acumulando desde a conversa com Do Contra parece se dissipar um pouco.

Se recostando na cama, ela olha para o teto novamente, respirando fundo. A noite é tranquila, mas sua mente continua girando em torno das possibilidades e escolhas que ainda estão por vir.

Enquanto S/n tenta se acalmar na cama, seu celular vibra novamente. É uma mensagem de Do Contra. Ela abre e lê:

" Não me diga que ainda está pensando em mim."

S/n ri com a mensagem e rapidamente responde: "Você é impossível! Se você quer provocação, aparece na janela do seu quarto."

Alguns minutos depois, ela ouve um leve toque na janela do seu quarto. Ela levanta e vai até a janela, abrindo-a para encontrar Do Contra do lado de fora, sorrindo de forma travessa.

"Ei, como você conseguiu aparecer aqui?" S/n pergunta, um pouco surpresa, mas com um sorriso.

"Você me chamou, não é? Decidi não deixar você esperando, eu acho que eu deveria fazer você esperar." Do Contra responde, dando uma piscadela.

S/n, ainda com um toque de irritação, pega um sapato que estava perto e o lança suavemente em direção a ele. "Agora que você está aqui, vá dormir. Já estou estressada o suficiente com tudo isso."

Do Contra ri ao receber o sapato e o segura, olhando para ela com um sorriso carinhoso. "Você sabe que isso só faz você parecer mais ridícula (fofa), certo?"

S/n revira os olhos, mas não consegue conter um sorriso. "Você está sempre tentando me irritar. Por que não pode ser sério por um segundo?"

"Porque você faz com que seja impossível ser sério quando está perto," Do Contra diz, apoiando-se na janela. "E admito que gosto de te ver irritada assim. É divertido."

Ela dá uma risada leve. "Você é impossível, sabia? Por que não vai embora e deixa eu descansar?"

"E deixar você sozinha depois de tudo isso? Não, obrigado," Do Contra responde, ainda permanecendo na janela. "Vamos conversar um pouco mais. Isso não faz mal."

S/n suspira, mas permite que a conversa continue. "Só até eu me sentir menos irritada. Então, vá embora, ok?"

"Combinado," Do Contra diz, fazendo um gesto de 'ok'. "Enquanto isso, me diga o que está acontecendo. Não posso deixar minha amiga estressada sozinha."