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— Ok, então. Por onde começamos?

A loja de bebês é enorme e avassaladora. Há placas apontando para coisas de berçário, roupas e acessórios, e Wei Ying não tem ideia do que fazer primeiro.

— Por que não olhamos para as coisas do berçário, do jeito que pretendíamos? — Lan Zhan oferece, pegando sua mão.

Wei Ying não recua em choque, mas fica surpreso: eles estão em público, e a única vez que deram as mãos foi no ultrassom. Mas Lan Zhan não parece ter feito isso por engano, e ele não parece estar se arrependendo. A mão de Wei Ying está suando no aperto de Lan Zhan, mas é bom. Seguro. Seguro.

Eles partiram em direção aos móveis.

Lan Zhan imediatamente gravita em direção aos cenários de madeira escura, como Wei Ying esperava. Wei Ying imagina tudo em sua mente: as paredes azuis claras, os móveis de madeira escura. Uma bela cadeira aconchegante no canto onde ele vai alimentá-los e embalá-los para dormir. Talvez duas cadeiras, para um pai e um bebê cada. Ele começa a chorar, o que é embaraçoso como o inferno, mas, felizmente, Lan Zhan não percebe e ele fica sob controle relativamente rápido.

— O que você acha? — Lan Zhan pergunta, enquanto para em um lindo berço. — Que tal este conjunto?

É lindo. O trocador que o acompanha, a cômoda - todos têm aquele visual rico e de madeira escura e parecem bem feitos. Robusto, confiável. Wei Ying franze o nariz e se aproxima um pouco.

— Deve ser caro, certo?

Lan Zhan diz:

— Por favor, não se preocupe com isso. Eu sou capaz de cobrir isso.

— Eu sei, é só... — Wei Ying suspira. — Eu não estou. E isso parece... ruim.

Lan Zhan pega a outra mão de Wei Ying – isso está se tornando um bom hábito, observa Wei Ying distraidamente – e diz:

— Wei Ying. Por favor, olhe para mim.

Wei Ying levanta o olhar para Lan Zhan.

— Estamos nisso juntos. Faremos isso juntos. Atualmente, nossa situação é tal que nem sempre estou aqui para você. E talvez nem sempre esteja lá para eles também. Esta é a minha maneira de contribuir. Você... — ele diz enfaticamente — está carregando. Você está dando vida a eles. Deixe-me dar isso a eles.

Wei Ying engole, incapaz de desviar o olhar dele.

— Bem, quando você coloca dessa forma...

Lan Zhan aperta suas mãos.

— A coisa mais importante é se você gosta ou não disso.

Wei Ying suspira.

— Eu gosto. Eu gosto muito. É lindo.

— Então são eles que vamos levar.

Com a decisão tomada, Lan Zhan parece satisfeito, quase presunçoso. É fofo como o inferno. Eles fazem o seu caminho através do resto da loja.

—  É muito cedo para começar a comprar roupas para eles? — Wei Ying pergunta, olhando para o conjunto de macacão mais fofo que ele já viu.

— Eu não acho que seja.

— Não é um mau sinal?

— Não — Lan Zhan o assegura. — Vamos comprar alguns macacões para eles.

— E meias.

— E meias.

— E essas luvas para as mãos para que não se cocem com as unhas minúsculas?

A caminho de Casa • Wangxian !Onde histórias criam vida. Descubra agora