A caminho de Casa • Wangxian !

• 25 •

Ele tem mais duas contrações, com oito minutos de intervalo, a caminho do hospital. Ele está no banco de trás de Jiang Cheng, tentando se lembrar de qualquer coisa da aula de parto que ele fez. Ele tem que respirar, ele sabe disso, embora seja difícil. Ele geme de dor, nem mesmo se importando que ele esteja falando tão alto, outros motoristas provavelmente podem ouvi-lo. Jiang Cheng quebra várias regras de trânsito no caminho.

Finalmente, ele para em frente ao hospital e corre para ajudar Wei Ying. Ele está gritando com alguém para ajudar, qualquer um, pegue uma cadeira de rodas, e tudo que Wei Ying consegue pensar é que ele quer andar, seu corpo quer que ele ande.

Jiang Cheng abre a porta de Wei Ying.

— Tudo bem, me dê sua mão.

Wei Ying o faz, esforçando-se para avançar e sair do carro. Ele conseguiu entrar tão claramente, deve haver uma maneira de sair , mas isso parece além dele no momento, e ele cai para trás, ofegante.

— Eu não acho que posso sair.

— O quê? Claro que você pode! — Jiang Cheng diz, parecendo tudo menos seguro. — Dê-me sua outra mão.

Wei Ying faz, duvidosamente, e então Jiang Cheng se esforça, seu rosto fica realmente hilário por um longo momento, e de alguma forma, Wei Ying consegue ajudar levantando sua bunda, e então ele está sendo empurrado pela porta do carro e saindo para o ar livre.

— Ok, ok... — Wei Ying diz ofegante, suor escorrendo dele. Ele ainda está de pijama.

Jiang Cheng conseguiu jogar algumas roupas e sua escova de dentes em uma bolsa antes de partirem. Wei Ying e Lan Zhan tinham a intenção de arrumar sua mala depois que Lan Zhan voltasse e Wei Ying não conseguia nem lembrar o que era para colocar lá, e de repente, ele está triste com isso, triste por ter perdido mais um coisa com Lan Zhan, e-

— Wei Ying, você está ouvindo? — Jiang Cheng late. — Tem alguém vindo com uma cadeira de rodas, espera aí!

Wei Ying balança a cabeça e começa a se afastar dele, com as mãos na parte inferior das costas.

— Eu quero andar-

Jiang Cheng tenta alcançá-lo, mas alguma força mais forte do que Wei Ying está tornando-o de repente mais rápido do que há meses. É incrível.

— Wei Ying, você não pode, você está todo... suado e trêmulo! — Jiang Cheng finalmente o alcança e tenta agarrar sua manga, mas Wei Ying apenas o afasta, andando mais rápido.

— Tenho que andar! — ele chama por cima do ombro.

— Wei Ying ! — Jiang Cheng o alcança mais uma vez, coloca a mão em volta do braço de Wei Ying e, desta vez, consegue acalmá-lo. Wei Ying faz uma careta. — Você poderia me ouvir por um segundo? Olha, aqui está um atendente, entre!

De fato, um jovem com cara de bebê e olhos muito redondos está se aproximando deles rapidamente com uma cadeira de rodas vazia, que Wei Ying olha desconfiada.

— Será que eu vou caber nessa coisa? E se quebrar? Eu estou, tipo, mil quilos agora.

— Apenas sente. — diz Jiang Cheng com uma voz sofrida. — Já liguei para os nossos pais, e Jiejie está a caminho.

Wei Ying se ilumina.

— Ela está ?

— Ela disse que estaria. — assegura-lhe Jiang Cheng. — Agora, podemos, por favor, levá-lo para dentro? Eu acho que vou morrer aqui !

As coisas acontecem muito rapidamente depois disso. Wei Ying é levado para uma sala, onde uma enfermeira o aborda e o faz trocar de roupa por um vestido de hospital. Normalmente, ele pode se sentir um pouco envergonhado por estar em exibição assim, mas depois de outra contração, ele para de se importar muito rapidamente.