E V A N G E L I N E
Ao chegamos na casa no meio da floresta, o barulho dos pássaros, e do vento chicoteando os galhos, me fez sentisse estranhamente aconchegada. Tudo está limpo, e o cheiro suave das plantas que Gregório colocou na cozinha, para evitar que o vento frio as mate, deixa o ambiente agradável e prazeroso. Sinto tanta satisfação no meu íntimo, que me sinto afagada e feliz.
— Sei que está cansada, mas se importa de fazer o jantar, enquanto cuido dos animais?! — Gregório questiona, trazendo minha bagagem para dentro.
— Sem problemas. — Sorri, realmente feliz por estar de volta. — Tem certeza de que não quer que vá com você?! — questiono um pouco preocupada, pôr a noite já está próxima.
— Tenho sim. — Assumiu, vestindo outro casaco, para sair. — Tenta... Só não coloque sal. — pediu, e me condeno um pouco mais por fazer aquilo. — Meu estômago esteve dolorido ultimamente, e não quero ariscar. — Sorriu, antes de beijar minha testa e sair novamente.
Me sento no sofá de madeira e couro, e levo minhas mãos ao rosto, entrando um pouco em pânico. — Será que a dor, é devido ao veneno?! — tremo com o pensamento, e corro até a dispensa. As ervas estão onde deixei, e me culpo com o pensamento sobre ter dado a ele várias vezes ao dia, por mais de uma semana.
— Evangeline?! — escuto ele me chamar, e jogo o saquinho no bolso do vestido. — ah! Você está aí. — Sorriu me pegando pela mão.
— Estou indo fazer o jantar. — Aviso nervosa.
— Tudo bem, só vim avisar que uma das ovelhas não estão aqui, e irei procurar. É a que está prenha, e se parir na floresta, atrairá lobos pelo cheiro do sangue. — Avisou, e me apresso a sair.
— Vou com você, caso precise trazer o pequeno. — Gregório nega, com um sorriso calmo.
— é perigoso. Feche tudo, quando chegar chamo você. — Avisou, e sem me dar mais nenhuma palavra, saiu apressado.
Essa é uma rotina comum, porém perigosa, e muitas vezes fui a responsável por deixar que alguns dos animais fugissem, para que ele tivesse que sair para procurar. Hoje, estou preocupada com os lobos, o frio, e qualquer situação que a floresta a noite possa acarretar, mesmo ele sendo um caçador experiente.
Fechei a porta, e soltei a corrente dos cachorros de guarda. Preparo o jantar, ansiosa para seu retorno, e a cada hora que se passa, a noite já estando alta, me deixa mais preocupada. Normalmente quando ele estava fora, apenas se deitava e dormia, e muitas vezes, incontáveis, desejei que não voltasse, mas agora, tudo o que quero é escutar sua voz grossa, me chamando com pressa.
— Evangeline! — bateu à porta, e corri, tirando as travas e abrindo.
— Gregório! — me jogo contra ele, sentindo-se aliviada.
— Aconteceu algo?! Você está bem?? — nervoso com meu ato, avalia ao redor preocupado.
— Não. Apenas senti sua falta. Por que demorou tanto?! — ele entra, tirando sua capa fria, e pendurando junto a porta.
— Ela estava parindo, e tive que esperar para trazê-los. Nem estava longe, mas tive que esperar. — Suspirou cansado, mas deu um leve sorriso. — Irei tomar um banho, então virei jantar.
— A água já está quente, mantive ela aquecida te esperando. — Corei um pouco, porque tinha a intenção de acompanhar ele no banho, como sempre pareceu desejar.
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AÇÃO E REAÇÃO |+18|
RomanceCONTEÚDO ADULTO 🔞 Evangeline foi dada a Gregório, como pagamento de uma dívida. Casada com caçador, e morando afastada de tudo de todos, resolve ser a pior esposa possível, e dois anos depois, cria um plano para tirar a vida do marido. Gregório re...