CAPÍTULO 10 |FINAL|

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G R E G Ó R I O

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G R E G Ó R I O

Os olhos dela estavam cheios de lágrimas, porém, me fiz de desentendido, quando abracei ela por trás, e também olhei a planta morta. Acaricio seus cabelos macios, e beijo sua testa, sentindo-se envolvido de sentimentos por ela.

— Plantarei outra para você, querida. — Faço ela me olhar, e um soluço rasga seu choro, e me aperta em um abraço. — shiiii... Vai ficar tudo bem. — Meu peito aperta, vendo seu sofrer.

— Me desculpa, me desculpa! — beijou meu peito, sobre meu coração. — Me perdoa. — Implorou, parecendo desesperada.

— Já te perdoei. — Garanto, fazendo com que me olhe.

— Não irá. — Negou, continuando a chorar me abraçando. — Tentei matá-lo. O que estava jogando fora ontem, era o veneno que estava te dando nas refeições. Agora essa planta morta, é tão insignificante, mas você. Imaginar você morto, é como se meu coração fosse apertado com força.

Confesso que no momento do jantar, o medo que me traísse e seguisse com seu plano, me fez tremer de medo, mas a forma que relaxou no meu colo, e comeu comigo, me aliviou a mente. Assisti ela derramar as ervas na planta, então tudo o que mais desejei foi tê-la em meus braços, sabendo que agora era realmente minha.

— Eu sei disso querida. — Confesso, e ela me olha em pânico. — Sei a dias.

— ..., mas, estava onde havia deixado. — Gaguejou nervosa, em meio as lágrimas.

— Deixei lá. — Dou de ombros, ainda olhando seus olhos.

— Por quê?! — parecia tão desesperada por resposta, que resolvi dar.

— Você é tudo que tenho e me importo na vida, e se para você minha vida não tinha importância, não valeria apena viver. Tentei magoá-la, e fazer sofrer ao menos um mínimo do que senti, ao saber seu plano para me matar, mas ver sua mágoa, quando tratei você como uma prostituta, foi tão doloroso, que soube que não poderia mais vê-la sofrer, mesmo que me odiasse. — Seu olhar assustado permanece em mim, então prossigo. — Pensei até mesmo em deixá-la para que outro a tivesse no leilão, mas não consegui. Não poderia, porque amo você, amo muito e não seria amor, se deixasse que outra pessoa te tocasse, te machucasse. — Confesso, abrindo meu coração a ela.

— Você me ama?! — parece incrédula, e toco seus cabelos, olhando além dela.

— E por qual outro motivo, traria você para junto a mim novamente, mesmo após descobrir aquilo?! — minha pergunta, fez ela chorar ainda mais, e apenas afago suas costas. — Não vou dizer que te amei desde a primeira vez que te vi. Não, eu achei você horrível, com seus cabelinhos vermelhos sujos e levantados, saltando como um garoto, correndo pela vila. Pensei comigo, se valia tanto dinheiro, mas acabei aceitando.

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