Witch Dynasty

𝗚𝗮𝗹𝗮𝗱𝗵𝗿𝗶'𝘀: 𝗣𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗔𝘁𝗼 𝗜

O que vocês estão prestes a testemunhar está longe de ser uma história de amor; isto não é sobre amor! É sobre poder e ganância, que jamais levam a finais felizes como nos contos de fadas. É uma narrativa sobre como a imoralidade corrói a virtude tanto na humanidade quanto no mundo místico.

Galadhri era o reino mais imponente entre todos, governado pela família mais sádica e cruel, conhecida pela sua impiedade e magnificência ostentosa. Eles eram os senhores absolutos da economia, dominando vastos territórios e a fabricação das mais terríveis armas de guerra.

Para entender como tudo se desmoronou, precisamos voltar ao ponto onde tudo começou.

Primeiro Ato: Pensamento
O início de tudo

Galadhri é uma vasta extensão de território marcada por um clima instável, alternando constantemente entre chuvas torrenciais e calor sufocante sob um céu nublado. No coração desse reino, ergue-se o imponente castelo da realeza, construído com robustos tijolos de pedra que formam altas torres, ideais para defesa e refúgio em tempos de ataque.

O castelo está estrategicamente posicionado, com acesso a pontos cruciais como travessias de rios, passagens entre montanhas e as próprias fronteiras. Sua imensa estrutura envolve as montanhas que cercam o reino e é adornada pela presença de uma cachoeira perigosa às suas costas.

O interior do castelo é grandioso, com espaços vastos e vazios que parecem abandonados. A entrada é guardada por enormes portões de ferro, seguidos por uma ponte que conecta o castelo à vida dos galadhrianos e aos centros de comércio. Além disso, o reino é adornado por grandes lagos, áreas de caça, rios e florestas que se estendem até o território proibido de Padiwor.

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Uma mulher se aproximou de uma criança, com um sorriso largo e acolhedor. Com um gesto carinhoso, ela levou a mão até as bochechas rosadas da pequena, que imediatamente sorriu de volta. Sem hesitar, a menina correu para a mulher, envolvendo seus pequenos braços na perna da mais alta, que, surpresa, deixou escapar uma risada sutil.

- Tanith, você é sempre tão animada!- disse a mulher, acariciando os fios castanhos e ondulados da filha.

- Eu gosto de ir trabalhar com a mamãe.- respondeu a criança com entusiasmo.

- Certo, então é melhor nos apressarmos. A Rainha Grakce não gosta de atrasos."

A mulher era uma das centenas de súditas que serviam diretamente no castelo dos Yadfelar, sob o comando da exigente Rainha Grakce. Desde a morte de seu marido, um guarda real e escudeiro da rainha, vítima de uma doença misteriosa logo após o nascimento de Tanith, ela cuidava sozinha da filha. Ainda antes do amanhecer, Ghulis sabia que precisava iniciar suas obrigações, e a pequena Tanith, de apenas cinco anos, sempre a acompanhava, ajudando da forma que podia.

O dia começava com a organização das roupas, uma tarefa que exigia meticulosidade. Cada peça precisava estar impecável, pois a rainha era extremamente exigente com seus figurinos e confiava apenas em Ghulis para essa responsabilidade, acreditando que só ela poderia fazer o trabalho com a perfeição necessária.

Para Tanith, apesar de ser uma ninguém aos olhos da realeza, o castelo era um mundo de maravilhas. Ela se encantava com o luxo e a riqueza ao seu redor: os corredores grandiosos, os lustres brilhantes, e as pessoas com seus trajes elegantes e modos refinados. Embora soubesse que uma vida assim era impossível para alguém como ela, uma simples filha de criada, Tanith não podia deixar de sonhar com um futuro diferente.