Cap. 31

2.2K 193 4
                                    


Mieszko
_ Stiles Pov _

     A primeira coisa que eu vejo assim que recobro minha consciência, é que estou deitado no que deve ser um colchão confortável e um travesseiro macio junto de uma coberta em cima de mim, estava tentando me lembrar como fui parar ali até que as memória do ataque das bruxas começaram a aparecer rapidamente na minha cabeça me fazendo me levantar correndo e começo a olhar o quarto que eu me encontrava.

     As paredes eram de madeira em um estilo rústico, uma lareira de pedra se encontrava do meu lado entre duas janelas grandes de altura, tem uma escrivaninha com um abajur do lado da cama que tinha lençóis e o travesseiro branco, era um lugar completamente aconchegante, além do quarto não ser tão grande.

( Ilustração nas notas finais )

     Soltando o ar que estava segurando passo a mão pelo meu cabelo descendo até o meu pescoço e me assusto quando sinto algo enrolado nele me fazendo juntar minhas forças e me levantar andando até uma das duas portas que tinha ali, abrindo descobri ser o banheiro então trato de ir me ver no espelho e me surpreendo ao ver a faixa ao redor do meu pescoço e minha aparência estava como na época que Void me possuío.

     Abro a torneira e jogo uma água no meu rosto pensando ser alguma pegadinha do mesmo, não mudei nada, ainda estava pálido  com olheiras avermelhadas debaixo dos olhos.

— Void? — o chamo na minha mente mais não recebo nenhuma resposta, nada, suspiro.

     Saio do banheiro e vou até a outra porta abrindo ela e me deparo com um corredor médio com algumas portas, andando pelo corredor vejo a escada e começo a descer ela, escuro alguns barulhos de panelas me indicando que tinha alguém na cozinha vou andando com cuidado e atenção até o barulho e me surpreendo um pouco com quem eu vi.

     Onde tudo indicava ser a cozinha se encontrava um homem muito familiar para mim de cabelos castanhos cortados tortos, parecia ter um metro e oitenta, eu chuto.

— Você finalmente acordou Mieczysław — saio do meu estupor pela voz do homem — você está apagado a dois dias, como está se sentindo? — ele fala e eu me surpreendo, fiquei dois dias dormindo? Estava realmente cansado...

— Bem, obrigado Malachai — digo e sinto minha garganta raspando me fazendo fazer uma careta pelo desconforto.

— Venha, não mordo, vou fazer um chá para você com mel, pode ajudar — ele diz se movimentando para lá e para cá me fazendo franzir a sobrancelha, mas eu obedeço e vou até um dos bancos da bancada me sentando ali.

— Sei que dói para falar mais o que aconteceu? Como você e aquela mulher chegaram aqui? — Malachai me pergunta me pergunta sem olhar para mim — Você sabe onde está não é? — ele finalmente olha para mim levantando uma sobrancelha.

— Sim, estamos no mundo prisão do seu clã, Gemini — digo baixo mais auditivel para ele — Aquela mulher é uma bruxa, muito provável ser a responsável que me “matou” — digo entre aspas — a uns cem ¹⁰⁰ anos atrás eu acho e que ia matar o Damon e jogar Klaus aqui mais eu atrapalhei os planos dela jogando eu e ela no portal — digo e começo a tossir, uma caneca fumegante com uma colher é colocada na minha frente.

— Mexa antes de beber para o mel misturar — ele diz — sinto muito, agora você ficará preso aqui, pelo menos agora eu tenho companhia — o mesmo diz a última parte em um sussuro quase não auditivel — eu apliquei uma pomada para dor no seu pescoço e coloquei essas faixas para proteger, deve deixar alguma marca ou nenhuma, não sei — ele acaba de dizer e se apoio na bancada atrás dele.

sempre e para sempre?Onde histórias criam vida. Descubra agora