Turbilhões
_ Stiles Pov _— Oi pai, desculpa ligar nesse horário — digo baixo no celular, estava nos fundos da casa sentado no chão com um braço ao redor dos joelhos e o outro segurando o celular.
— Oi filho, tudo bem, aconteceu alguma coisa? — escuto sua voz do outro lado da linha, estava rouca e sonolenta.
— Apenas confuso, desculpa te acordar assim no meio da madrugada — Digo para ele, olhando no celular podia ver que eram quase três horas da manhã.
— Claro, me conte o que perturba sua mente — meu pai fala calmamente enquanto boceja.
— O senhor está bem? Normalmente o senhor me pergunta se posso esperar amanhacer — digo rindo um pouco baixo.
— Stiles você está longe de mim agora, pode me ligar a qualquer hora ou momento, estarei aqui — ele fala firme — agora me conte o que está passando na sua mente — ele fala novamente.
— Encontrei com o Niklaus e a Rebekah Mikaelson hoje enquanto dávamos uma volta no shopping — Digo para ele baixo — Acho que deixei escalar alguma coisa sobre esperar mais alguns séculos ou algo do tipo — digo sentindo minha garganta fechar por algum motivo.
— Stiles, você é meu filho te conheço desde que renasceu — ele me fala tirando um riso de mim — O que mais te perturba? — ele me pergunta demonstrando preocupação na sua voz.
— Sonhei com a mamãe... Quando ela estava no telhado com você e eu e ela me chamou de demônio e me atacou — lágrimas já desciam do meu rosto.
_ ××× _
— Você não acredita em mim — Cláudia Stiliski diz para Noah enquanto andava pelo telhado, ela para e olha para ele praticamente apontado para a sua cara — mas ele quer — ela para e olha para um lado mas logo volta a falar — ele está tentando me matar — ela diz incomodada.
Estava paralisado olhando a cena, ele achava que eu ia matar ela? Como? Nunca machucaria ela, eu amo ela, por que a machucaria? Meus olhos estavam cheios de lágrimas não derramadas pelas palavras dela, meu pulmão começou a doer quanto respirava.
Claudia não estava muito diferente de seu filho, sua boca estava aberta enquanto puxava ar, suas mãos se moviam em direção ao seu cabelo e param, ela anda até meu pai e o abraça ele, pensei que já estava resolvido e ela me abraçaria também.
— Lembra o que a demência faz? — Meu pai, Noah, pergunta para ela enquanto a solta aos poucos tentando acalmar ela.
— Você não vê? Como ele olha pra mim? — ela pergunta enquanto olha nos olhos do meu pai, ela parecia tão certa no que dizia.
— Cláudia ele tem dez ¹⁰ anos — meu pai fala calmamente para ela.
— Ele está tentando me matar! — ela diz, seu rosto estava avermelhado, não sei se é por raiva ou pelo choro, ela olha para mim como se eu fosse uma aberração, o que eu fiz para ela? Me pego pensando tentando impedir minhas lágrimas de descerem — Pare! — ela grita me fazendo voltar a realidade e realmente encarar ela — Pare de me olhar assim! — olha-la assim? Como? — Pare! — ela continua gritando, mais agora ela está tentando se soltar dos braços do meu pai enquanto olha para mim — Para de olhar pra mim! — ela grita vindo em minha direção enquanto meu pai tenta segura - la sem sucesso, ela vem correndo em minha direção, tento andar para trás ou sair do caminho mais minhas pernas não me obedecem, então tento a minha única alternativa, falar algo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
sempre e para sempre?
Science FictionA uns mil anos atrás um jovem adolescente vivia com seus irmãos e seus pais é claro, em um vilarejo, ele tinha um melhor amigo que mais tarde se tornou seu companheiro e dps de alguns séculos encontraram seu outro companheiro. Mais infelizmente...