Hogwarts

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Faltando apenas alguns dias para começar seu primeiro ano letivo,Delphini estáva importunando Draco sobre Hogwarts.

E Astória.

E Lúcius.

E Narcissa.

Delphini tem tudo pronto, apesar de ainda faltarem duas semanas. Sua varinha está em seu porta-malas, trancada até chegarem à estação de King's Cross, para garantir. Levou apenas três horas, depois de voltar da casa de Olivander, para receber outro aviso do Ministério sobre o uso de magia por menores de idade. Portanto, todos os seus suprimentos mágicos agora estão trancados com segurança dentro de seu baú novo e brilhante, com iniciais prateadas gravadas na tampa.

1º de setembro de 2009

Delphini mal dormia. Lucius teve que dar a ela um olhar severo para impedi-la de usar suas vestes escolares antes de chegar ao Expresso de Hogwarts. Agora, eles estão diante do trem escarlate. Darkie parece feliz, mesmo que não goste de ser enjaulado, mas Delphini comprou sua aceitação com guloseimas.
Apesar do sorriso nos lábios, a garota consegue manter a postura enquanto avalia o ambiente. A estação, os pais, os alunos. Ela está procurando secretamente rostos familiares, pessoas das reuniões

Delphini! Suas coisas já estão no trem? Devemos embarcar agora; escolha uma boa cabine antes que todos sejam ocupados.

Lúcius se abaixa até o nível dos olhos dela. Diz a ela, mais uma vez, que seu passado não determinam seu futuro ou quem ela é. Que apesar do que todos possam dizer, ela não é sombria, nem má. Ela é confortada pelo cuidado dele, pelo abraço dele, pelo beijo dele na testa dela. Então ele sorri, aquele sorriso que só os dois compartilham, aquele que significa “Seja travesso o quanto quiser, só não seja pego. Faça o que fizer, tente não fazer tanta comoção que você se darábem. Se você infligir tal comoção, torne-a memorável, porque é melhor que valha a punição”. Eles não dizem absolutamente nada. Não há necessidade.

Delphini vê um brilho nos olhos de Draco e usa seu melhor olhar não-se-atreva nele, mas ele ainda bagunça seus cabelos na despedida. Ela bufa, mas sorri.

Narcissa olha para a cena, pensando em como esse comportamento é inapropriado. No entanto, seu coração está quente, mesmo que ela não possa dizer ao próprio filho o quanto está orgulhosa dele. Ela sorri para Delphini, uma visão verdadeiramente amorosa, sua forma de reconhecer seu orgulho por ela, e de silenciosamente agradecê-la pela felicidade de sua família

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