Se As Estrelas Soubessem

Quadribol

Draco finalmente presta atenção nela. Ele a pega; ela quase diz a ele que não é mais um bebê, e então ele a beija na testa e sorri. "Isso significa que vamos ter um bebê, Delphie, Astoria e eu. Você terá um sobrinho!"

"E isso é uma coisa boa?" Todos riem disso, mas Delphini não gosta da ideia de ter mais uma criança em sua casa. Um bebê? Pelo que? Você tem a mim. Ela se lembra de conhecer um bebê, um dos amigos de Draco teve um menino no ano passado. Ela havia vislumbrado um rosto minúsculo entre as dobras do cobertor, segurado por uma mulher ruiva. Ele havia chorado muito, muito alto, e ela não conseguia entender, por sua vida, por que eles estavam tão felizes com tal criatura.

Os meses seguintes fizeram com que ela se arrependesse de não ter cumprido seu plano naquela noite. Atualmente, apenas Lucius presta atenção nela. E isso significa convidá-la para ler ao lado dele, ou perguntar algo sobre seu dia durante as refeições.

Astoria ficou mais pálida a cada dia, cerca de um mês após o grande anúncio. Ela parece muito fraca agora. Sua barriga é muito maior, mas seus braços são finos, seu rosto magro, profundas sombras escuras sob seus olhos. Draco passa quase todo o tempo ao lado dela. Ela está sempre descansando em algum lugar da casa. Ele a carrega nos braços e a leva para uma sala diferente a cada dois dias. Está quente agora, então ela às vezes os encontra nos jardins, sob o sol, o verão emprestando um pouco de cor à pele de Astoria.

Ela pensou várias vezes em planejar outra coisa, mas sua mãe está tão preocupada e distraída que algo muito sério deve estar acontecendo. Esse negócio de bebê deveria ser bom, mas até agora parece uma coisa bastante sombria. Mas Draco está olhando para uma Astoria adormecida, e ela parece cansada mesmo quando dorme. Ele percebe a presença dela na porta e abre os braços para ela. Ela corre para o colo dele e se aconchega lá.

“Sinto muito Delphini. Não prestei muita atenção em você, não é? Ele está falando com ela, mas sua mente não está lá. “Que tal um pouco de Quadribol? Vou pedir a mamãe para vigiar a tori por um tempo, e ver se você consegue passar por cima de mim, hein?

“Eu vou pegar as vassouras!” Ela corre para dentro, feliz como pode estar, correndo pela mansão. Seu mundo está de volta em seu curso adequado.