Josh abriu a porta do carro para mim, e em seguida foi até a porta do motorista e entrou no carro. Após colocarmos os cintos de segurança seguimos caminho.
O percurso até a lanchonete foi tranquilo, a conversa fluia facilmente entre nós. Ouvimos músicas na rádio, e como de alguma forma já nos sentíamos confortáveis na presença um do outro, até chegamos a cantar. Obviamente o Josh estava cantando bem melhor do que eu, com aquela voz agraciada por un anjo.As vezes eu sentia ele me olhar, e as vezes eu mesma o olhava, simplesmente não dava para evitar, ele parecia maravilhoso e tão sereno. Quando chegamos no nosso destino, Josh também tratou de abrir a porta do carro para mim, nós dois acabamos rindo daquele gesto brega porém muito admirado por mim. Ninguém havia feito isso por mim antes, e mesmo que tenha sido algo tão simples e natural, para mim significava muita coisa.
Entramos na lanchonete ainda rindo, e logo um funcionário nos recebeu. Hoje começaremos a decorar o lugar, já que sábado é amanhã. O homem de cerca de vinte e dois anos entregou a chave para o Josh, e depois de uma breve conversa sobre o local e algumas instruções ele foi embora.
Josh se virou para mim com um sorriso simples em seu rosto.— Bom, parece que agora somos só você, eu e duas caixas cheias de souvenirs e decorações. — disse ele sacudindo as chaves.
Eu ri de sua empolgação forçada, claramente ele não tinha a menor idéia do que fazer agora.
— E convenhamos que você não tem a mínima ideia de por onde começar. — zooei e ele ergueu uma sombrancelha, quase que me desafiando a ir em frente.
E então ele sorriu de lado, e put@ que pariu, talvez eu tenha entrado na cova dos leões e nem percebi. Mas devo admitir, aquela expressão deixava ele extremamente sexy, e bonito de forma surreal.
— Ah é mesmo? — questionou, mas claramente aquilo não foi uma pergunta. — repete. — mandou.
— Você. — digo dando um passo para trás. — Não tem. — outro passo. — A mínima idéia. — E outro. — Do que está fazendo. — Repeti e ele sorriu.
— Bom moçinha, acho que você acaba de começar uma guerra. — respondeu, e então nós dois começamos a correr entre as mesas.
Eu não conseguia ficar séria, tudo que eu tinha era vontade de rir daquela situação, e como o riso é uma espécie de distração logo ele conseguiu me alcançar. Seus braços estavam em volta da minha cintura me segurando gentilmente, enquanto a gente ainda continuava a rir. Mas por um instante, por um pequeno segundo aconteceu novamente. Seu olhar preso ao meu, e nossos rostos próximos mas não o bastante para nos fazer perder o controle.
Eu não podia estragar a nossa amizade com aquele desejo bobo, aquela paixão platônica, Josh nunca olharia para mim desse jeito. Sorri e respirei pausadamente, tentando desacelerar minha frequência cardíaca.
— Acho melhor a gente começar logo. — digo entre um sorriso e nos afastamos.
Começamos a preparar o local com balões, cortinas de serpentina e outros objetos de decoração. Dado momento começamos a cantarolar, e então Josh teve a brilhante ideia de usar o Jukebox, aquela era uma versão mais moderna na qual não precisava de dinheiro para usar. Era mais como um Spotify ou um Deezer tátil.
— Eu não disse que funcionava! — comemorou o loiro quando a máquina começou a tocar.
Era a Ariana Grande e o Justin Bieber, claro que era! Quase havia me esquecido que o Josh era um Belieber assumido. Eu por outro lado não escutava muito o Justin, mas conhecia essa música por ser fã da Ariana.
— Convencido. — brinquei e ele sorriu dando de ombros. Ficamos em silêncio por alguns segundos apreciando a música, até que ele estendeu a mão para mim.
— Me daria a honra dessa dança? — perguntou de forma exagerada, como num daqueles filmes de época.
Meu coração disparou dentro do peito, nunca pensei que poderia viver um momento daqueles. Mas mesmo assim estendi a minha mão aceitando sua proposta, e começamos a dançar.
Deitei a minha cabeça em seu ombro, enquanto nossos passos seguiam o ritmo da música. Eu estava nervosa, mas me sentia incrivelmente leve. É, o Josh com certeza estava mexendo comigo.***
Cheguei em casa naquele dia surtando, após constatar que eu estava me apaixonando pelo irmão do meu melhor amigo. Aquilo poderia estragar muita coisa para mim, e isso incluía toda a minha relação com a família Beauchamp, a minha amizade com Jaden, e tudo que se relaciona a família dele.
Quer dizer, já pensou se eu realmente me apaixonar? Caso isso aconteça eu terei duas opções: Ou sofro com esse sentimento e o guardo para mim, ou me afasto de tudo e todos que tenham contato com o Josh, o que também doeria. Eu não posso permitir que isso aconteça!
Passou um filme na minha cabeça, com todos os momentos que eu vivi com Josh e a família dele. E aquilo fez meu coração apertar um pouco.
Mas e se eu já estiver apaixonada?
Depois de tomar um banho para me acalmar e me preparar para dormir, tentei esquecer um pouco toda aquela confusão sentimental. Amanhã era o grande dia para a Kate, e eu tinha ajudado nisso. Pretendo levantar cedo e passar no shopping comprar um presente para ela, antes de ir até o local receber os fornecedores dos alimentos, e bebidas para a festa com o... Josh.
Tudo se resumia a ele nesse momento.
Olha quem decidiu aparecer por aqui né?
Voltei galera, mas não sei por quanto tempo vou ficar.É triste, mas minha fase uniter está passando. Eu estou desanimando com tudo que tem acontecido no grupo, mas espero conseguir terminar e entregar todas as fics.
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My Glass Heart
FanfictionAlguns meses longe de casa foram o suficiente para Josh voltar e encontrar muitas novidades. Dentre elas a mais nova amiga do seu irmão. Já S/n acostumada com toda a família Beauchamp, se vê intrigada pelo filho do meio e também o único com qual...