Sᴛᴇᴘ Iɴsɪᴅᴇ - Sʟɪᴘᴋɴᴏᴛ

Porky's

pov geral ;;

Após todo o trabalho com os papéis e contratos, Chaelee era oficialmente integrante do Slipknot.

E também depois de muita conversa, e de ouvir sobre a banda, sobre as regras em palco, sobre os shows, os uniformes e máscaras, etc.

Imediatamente Chaelee precisou entrar em contato com a fabricante das máscaras, claro, ao lado de Shawn. Ela estava em conflito com essa situação, pois estava indecisa.

Mesmo tendo escutado algumas sugestões dos seus novos colegas de banda, ainda não era o que ela tinha em mente.

— Pensa na coisa mais feia que você conseguir e coloque isso em forma de máscara — Corey explicou para Chaelee.

A banda estava no estúdio, conversando após uma longa sessão de ensaios. Uma conversa descontraída que serviu para aproximar ainda mais os integrantes da nova baixista.

— Mas não precisa ser algo tão feio, vai... Eu vou usar isso toda vez e sei que é fácil de eu enjoar — Chaelee respondeu.

Chaelee e Sid estavam desenhando alguns rascunhos em um caderno, rascunhos de máscaras. Caso Chaelee gostasse de algum desses desenhos, consideraria fazer a versão disso em sua máscara.

— Você é uma garota fofinha, então sua máscara precisa ser algo fofinho também — Respondeu James, com ironia.

Chaelee riu da fala do guitarrista. Apesar de sua aparência, Chaelee não se considerava nem um pouco adorável.

— Pensa, Chaelee, pensa... — Chris balbuciou, estando assistindo Chaelee rabiscar o caderno em tentativa de fazer algum desenho do que usaria como máscara. O percussionista estava sentado no braço do sofá onde Chaelee estava sentada ao lado dele.

— Não pode ser qualquer coisa, entende? As máscaras que vocês usam têm seus significados. Eu quero que a minha também tenha — A baixista explica, olhando para Chris.

— Você tem razão. Não se sinta pressionada, é no seu tempo — Disse Shawn.

Chaelee e Sid acabam deixando de lado essa ideia de desenhar um modelo de máscara para a baixista. Então a banda apenas fica conversando por várias e várias horas. Rindo, contando histórias e falando sobre qualquer coisa.

Havia uma conexão entre eles, era inegável. Pois as ideias batiam igualmente. Era como se Chaelee existisse para fazer parte do Slipknot.

O assunto se estende até altas horas da noite. Ficou tarde e todos precisaram ir para suas casas.

[...]

Já sozinha em seu quarto de hotel, Chaelee usa um tempo para refletir um pouco.

Fazia alguns meses que não via sua família e amigos que viviam no Brasil. As gravações do novo álbum do Gorillaz haviam feito Chaelee passar quase um ano inteiro na Inglaterra, bem longe daqueles que amava.

E esse tempo longe da família se triplicaria agora trabalhando com duas bandas famosas, e Chaelee tinha conhecimento disso. No entanto estava tentando se acostumar com essa nova rotina, pois não sairia do Gorillaz e também não desistiria do Slipknot.