Sᴛᴇᴘ Iɴsɪᴅᴇ - Sʟɪᴘᴋɴᴏᴛ

Devil's Due

chaelee pov ;;

Os corredores dos bastidores estavam bem cheios. Sejam de funcionários do próprio evento ou funcionários das bandas que estavam presentes. Fiquei meio amedrontada com toda essa agitação, então entrelaçei meu braço no braço de Duny, procurando algum refúgio naquela maldita.

Aqueles corredores eram, tipo... Imensos. Pareciam não ter fim. Ou, pelo menos, foi essa a impressão que eu tive.

Eu sinceramente já tinha me esquecido de onde ficava nosso camarim. Duny dizia saber onde era, então só segui ela.

Nos encontramos com Head no caminho, e ele nos disse onde era. Só não poderia nos acompanhar pois precisava resolver algo. Quase presumi que ele havia nos sacaneado apenas por diversão.

Mas não.

— Amor! Me ajuda aqui com essa máscara! — Corey exclamou sofrido, assim que notou nossa chegada. Ele se aproxima de Duny e se vira para que ela feche a fivela da máscara.

— Jesus... Mas nem ‘pra isso você serve? — Duny o respondeu. Sua fala me arranca uma gargalhada imediata. Corey cruza os braços e olha para Duny de cima a baixo, arqueando uma sobrancelha.

Ver aquele tanto de gente vestindo os macacões vermelhos era até fofo... Sorri ao observar a todos. Fiquei sentada em um canto, segurando um espelhinho para pintar meu rosto de qualquer jeito, só para não aparecer minha pele nas aberturas da máscara e tudo mais.

De repente, uma sombra gigante se inclina à minha frente. Não consigo conter um sorriso.

— Mick... — Abri os braços, pedindo por um abraço.

— O que foi, pequena? — Ele se aproximou e me puxou para perto dele, com um braço só. Logo me deu um abraço.

Quase morri asfixiada com aquele abraço de urso. Mick dava os melhores abraços, com direito a enfiar o rosto no peito dele.

Ele de repente segura minha nuca, tirando meu rosto de seu peitoral e fazendo meu olhar encontrar o dele.

— Olha... Ela voltou com os piercings... — Um sorriso divertido surge nos lábios dele, e ele cutuca suavemente a argola no meu lábio.

— Você se lembra da época que eu usava? — Sorri ainda mais com a ideia de ele se recordar de quando eu era mais nova e mantinha um visual mais... Rebelde.

— Sim. E eu te achava uma esquisitona por causa disso — Ele ri baixo, descendo a mão para segurar minha bochecha.

— É... Você me odiava como ninguém.

Rimos juntos, até eu perceber alguém parado logo atrás de Mick. Pela forma que estava com as mãos na cintura, não foi difícil perceber de relance que era Chris.

— Que bonito, hein! — Chris logo gritou, cruzando os braços e sacudindo a cabeça em negação — Me trocando pelo Mick!

Vejo Mick revirar os olhos e se virar para Chris.

— Eu ainda não te matei? — Perguntou.

— Ainda não — Respondeu Chris, abaixando o tom de voz, mas ainda fazendo beicinho.

— E você quer que eu te mate?

Não pude deixar de começar a rir que nem uma idiota. Escondendo meu rosto no ombro de Mick.

— Beleza, beleza... — Chris bufou — Vou desejar mal ‘pra vocês antes de dormir.

Joey se aproxima, ficando lado a lado com Chris e virado para a gente. Chris com as mãos na cintura e Joey de braços cruzados.