Mean girls

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— Podre, podre, podre! — Chaelee praguejava, em tom enfurecido — Completamente ridículo!

Chris apenas assistia à aquele surto de raiva que a baixista tinha ao documentar sobre a briga que teve com seu colega guitarrista para Fehn.

O percussionista estava com cara de paisagem enquanto observava Chaelee xingar Mick de todas as palavras possíveis. Chris não entendia de onde saiu tanta raiva.

— Isso daí têm nome, viu... — Chris disse em tom baixo, sugerindo algo com tom de provocação. Chaelee então para de falar e olha para ele com uma sobrancelha levantada.

— Tem, tem sim — Ela dá de ombros — Perseguição é crime.

Chris solta uma gargalhada, e Chaelee então volta a jogar todo tipo de praga em Mick.

— Qual foi o motivo da porradaria? — Chris perguntou entre risos — Você ‘tá aí xingando faz uns cinco minutos e eu ainda não entendi nada...

— Frescura! — Chaelee respondeu, ainda raivosa.

Chris não poderia fazer nada além de rir a cada frase dita pela baixista. Que naquele momento, muito se assemelhava à um pinscher raivoso.

— Você falou com o Corey? — Chris respondeu, tentando ajudar Chaelee a encontrar uma solução.

Chaelee parou de falar e olhou para Chris, com a cara fechada. Mas se suavizou após se dar conta que nunca reclamou sobre seu problema com Mick para alguém além de Chris.

— E vai adiantar? — Deu de ombros — Corey é tão debochado que colocou eu e ele ‘pra dividir quarto.

Chris não pôde negar, mas mesmo que talvez aquilo fosse verdade, falar com Corey ou com Shawn poderia ser uma boa saída para o problema.

Chaelee não disse, mas considerou a ideia de Chris, e tentaria advertir Corey mais tarde. Dado que estava a banda presente para a sessão de fotos.

Seriam repartidos os integrantes conforme suas posições na banda. Exemplo, Corey, Chris e Shawn poderiam juntos, pois os três faziam vocais. Assim como Jim, Mick e Chaelee, que tocavam instrumentos de corda.

Joey, Sid e Craig ficaram juntos, mesmo que não tocassem instrumentos parecidos. Mas foi o que sobrou para eles.

[...]

Os meses seguiram a todo vapor entre o grupo. Acostumados com a rotina alternada entre shows, entrevistas, ensaios fotográficos, festivais, ensaios, propostas e outras várias coisas.

A Subliminal Verses Tour serviu de muito. E não só para a promoção do álbum, mas também para a elevação a nível global do Slipknot. Que embora já fosse muito conhecido mesmo antes do Vol. 3, não havia conquistado seu espaço na cena do Metal.

Agora sendo um dos principais representantes do Nu-Metal, seus integrantes também foram prestigiados.

Um exemplo era Joey, além de ter sido considerado o melhor baterista da  década, foi convidado para tocar com o Metallica, substituindo Lars Ulrich em um show no Ozzfest. Além de ter contribuído com nomes como Otep e Marilyn Manson.

Foram contemplados com várias outras oportunidades. Contratos foram fechados entre integrantes com marcas famosas de instrumentos. Como James e a Fender, Mick e a Jackson e Chaelee e  Rickenbacker.

Já em meados de dezembro de 2005, em razão de uma comemoração pelo sucesso do álbum e da turnê, o Slipknot recebe um ilustre convite para tocar no Mayhem Festival.

Sᴛᴇᴘ Iɴsɪᴅᴇ - SʟɪᴘᴋɴᴏᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora