Sᴛᴇᴘ Iɴsɪᴅᴇ - Sʟɪᴘᴋɴᴏᴛ

Vanished

A preparação para o álbum iniciou-se em outubro de 2007, mas a gravação foi adiada para fevereiro de 2008. Para este lançamento, a banda expressou o desejo de fazer do quarto álbum o mais pesado até então, expandindo o thrash metal introduzido no Vol. 3: The Subliminal Verses. Além disso, pretendiam manter os experimentos de gravação, planejando adicionar mais violões, vocais melódicos e pratos na percussão. Este álbum marcou a primeira colaboração da banda com o produtor Dave Fortman. Com o lançamento, a banda também apresentou uma evolução nas máscaras e uniformes, refletindo o estilo do álbum.

Tudo corria bem na convivência do grupo. Apesar das desavenças, conseguiram superar as mágoas para o progresso das gravações. Isso também se deve ao fato de Paul sempre intervir nas brigas e resolver os conflitos internos.

Paul foi informado sobre o desentendimento entre Mick e Chaelee. Acabaram por ser obrigados a ficar várias vezes sozinhos numa sala de mixagem para gravar as linhas de guitarra e baixo de algumas músicas. Continuaram assim até decidirem se tolerar e dar uma oportunidade de se conhecerem antes de formarem um julgamento.

Tudo teve início com um riso espontâneo após um erro curioso na afinação do baixo de Chaelee. Isso foi seguido por elogios simples à música e comentários esporádicos. Após concluírem suas tarefas, eles permaneceram conversando por um longo período naquela sala de gravação abafada.

O guitarrista de cabelos longos sempre mostrou interesse pelo trabalho da baixista do Gorillaz. Embora nunca tenha expressado isso abertamente, Mick a admirava. Ela era ainda muito jovem e já possuía um nome reconhecido mundialmente por sua contribuição em duas grandes bandas.

Recentemente, foi revelada a identidade da substituta de Gray. Apesar das muitas teorias e especulações, todos aguardavam ansiosamente o anúncio oficial da banda, que era esperado mais cedo ou mais tarde. Não foi uma grande surpresa, pois a maioria dos fãs já esperava. Mas ainda assim, foi inesperado que uma baixista de uma banda de som tão distinto se juntasse ao Slipknot.

Embora cercados de notícias sobre a nova baixista, os fãs fiéis da banda ansiavam pelo retorno de Paul aos palcos. Muitos apontavam uma diferença significativa entre os dois músicos e seus estilos distintos de tocar. Alguns também relacionavam isso às carreiras divergentes de ambos. Paul sempre se dedicou a estilos mais pesados, como o Nu-Metal. Por outro lado, Chaelee estava imersa no estilo peculiar do Gorillaz, o Trip Rock - um subgênero do Rock Alternativo.

Não era exatamente uma diferença ruim, mas, querendo ou não, influenciava na harmonia das músicas. Esse, no entanto, era o menor dos problemas, já que o Slipknot estava passando por uma fase de reformulação do seu som, que estava se tornando um pouco menos 'agressivo', ou melhor, experimental.

A banda já não enfrentava as mesmas necessidades que tinham durante a produção dos discos anteriores. Agora, podiam descansar, voltar para suas casas e definitivamente não estavam sob pressão da gravadora. O processo de criação deste novo álbum, em comparação com o de Iowa, estava sendo muito mais tranquilo.

Retornando ao presente, os nove, agora dez, encontravam-se no berço da banda: o estúdio.

A japonesa contemplava o pequeno caderno de composições descansando em seu colo, enquanto tamborilava na capa emborrachada com sua caneta rosa cintilante, adornada com um pompom cor-de-rosa claro na extremidade. Ela exibia um olhar sério e um tanto apreensivo em seu rosto.

Os outros membros estavam em uma discussão acerca da existência de uma música tocada no violão. Esta tinha sido criada exclusivamente por Corey, quando ficou sozinho no estúdio após o término do último ensaio da banda. Tanto a letra quanto a melodia do violão foram compostas por Taylor.