Aparafusamento: Branda Psicose

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Que som é esse repetindo-se infindavelmente?
Fruto de mente doente?
Que líquido é viscoso, laranja e voa do chão ao teto?
Dejeto concreto dum cérebro inquieto?

Que luzes são essas que piscam, vibram, dançam, rebolam até o chão, seguindo o ritmo do Rock Progressivo que aporta somente no meu esquerdo ouvido?
Tenho arquivo corrompido?
Meus dentes estão vivos e querem evadir o corpo.
Colaboro ou leio esta fábula de Esopo?

O chamado de Hypnos recuso resiliente,
Tão lúcida me é Pasárgada que tal invade a senciência,
Faço concomitar heptatudo com falso soneto.

Filho do carbono e do amoníaco, tornei-me um híbrido,
As coisas tangíveis tornam-se insensíveis com insana eficiência,
Mergulhado no Xen, sou lânguido teantropo.

Poemas Totalmente DespretensiososOnde histórias criam vida. Descubra agora