No tumulto faz-se o olhar...

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No tumulto faz-se o olhar
Que penetra fundo a alma,
Que aquece, mas acalma,
Que no futuro faz acreditar.

Em seus braços, me abrigo.
Suas mãos, acaricio.
Como pode, você, me amar?

Nossas cabeças se encostam.
Os cabelos, se enroscam.
E o destino, agora, um só.

Corações em sincronia.
Acorrentados pelo acaso.
Como agora deixar soltar?

Na solidão, retomo o olhar
Que, parceiro, me levanta,
Me alegra, me completa,
Num abraço a desejar.

Poemas Totalmente DespretensiososOnde histórias criam vida. Descubra agora