Capítulo XI: Maeve Gaunt: A Vilã Pica das Galáxias

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P.O.V do Narrador

Ela andava através das árvores de uma floresta sombria, a mulher de 1,73m de altura estava em busca de respostas. Uma capa longa a mantinha protegida de olhos curiosos que poderiam achar a bruxa um tanto anormal. O capuz sobre a cabeça escondia os cabelos e os olhos brancos, o rosto pálido e a varinha que a moça levava em uma mão. A última era feita de madeira de nogueira, o núcleo desta era provido de uma corda de coração de dragão, o comprimento da varinha era de 32,385cm, esta era inflexível e levemente curvada.

Maeve Gaunt possuía uma beleza invejável, a mesma se assemelhava à beleza das elfas. No entanto, a expressão no rosto da jovem não transmitia nada de bom. Ela estava furiosa, o desejo de vingança contra uma desconhecida a corroía por dentro. Maeve não temia as Acromântulas, nem os Centauros que habitavam ali. Ela também não se importava com as belas criaturas que a rodeavam de vez em quando, como os Unicórnios, os Hipogrifos e os Testrálios. A bruxa estava focada em descobrir mais sobre o Reino da Floresta, Greenwood.

A mão livre da mulher segurava um lampião e uma luz mórbida iluminava as raízes que haviam no chão. Quando ela cessou os seus passos, a luz da lua crescente banhou uma saída estreita na qual a bruxa estava. Esta saída dava para os terrenos de Hogwarts. O castelo se erguia à frente, este ostentava janelinhas repletas de luz dourada.

A jovem congelou diante da imensidão da escola, a magia proveniente desta se entranhou nos ossos da bruxa, fazendo a garota se sentir diferente. Ela nunca esteve no castelo de Hogwarts antes, o seu pai não era presente em sua vida, o seu avô sempre dizia a ela que a escola estava aquém de suas habilidades; Maeve não se interessava pelo dito lugar por motivos óbvios.

Porém, quando a sensação mágica a atingiu, ela desejou que o seu passado não pudesse interferir em seus desejos; a pobre garota nunca quis ser parte de um plano genocida, contudo, ela era a esperança de sua família. Maeve não podia falhar, a memória de seu avô contando a ela sobre a morte de sua mãe e o último pedido desta a faziam se concentrar em assumir o papel de vilã.

A bruxa então se pôs a deixar a floresta para trás, a mesma pretendia entrar em Hogwarts para descobrir mais sobre o mito que envolvia Deneb Black. Ela se dirigiu até uma cabana, esta estava vazia, o que deixou a jovem menos nervosa. Porém, quando Maeve se distanciou da cabana, uma voz chamou a atenção dela.

"A noite está perfeita para um passeio.", disse Dumbledore, a sua voz exalava gentileza. "Não é verdade, senhorita Gaunt?"

A referida então voltou a congelar. O ancião citara o seu sobrenome como se ele soubesse de tudo o que envolvia o mesmo, o que a deixou preocupada. No entanto, por que Dumbledore não a atacou? Ela estava um tanto confusa.

"Se o senhor conhece a história de minha família, o senhor não vai permitir que eu entre em sua escola.", replicou Maeve, séria.

A sua resposta não era uma resposta, esta parecia uma reflexão sobre o óbvio. O ancião não pareceu se incomodar diante da afirmação da mais jovem, ele continuava a fitar o céu estrelado, fazendo a bruxa ficar curiosa, pois a atitude do diretor de Hogwarts não fazia jus à descrição que o avô fizera dele, um aglomerado de palavras muitíssimo pejorativas.

"A senhorita está se preocupando à toa.", continuou Dumbledore, voltando a confundir a outra. "Você não é a única que está atrás da pedra."

"O senhor não vai me explicar por que eu ainda não fui enxotada daqui?", perguntou a moça, mudando de assunto.

"As respostas para as suas perguntas são claras," comentou o bruxo, os braços cruzados, "contudo, elas ainda não foram relevadas àqueles que as buscam."

A Rainha e a PlebeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora