P.O.V do Narrador
As balas mágicas de Deneb eram uma mão na roda. O Portão de Dimrill, entrada leste de Khazad-dûm, era o destino do grupo 'feliz'. No entanto, a entrada estava a céu aberto e não haviam árvores na região, o que dificultava a vida dos viajantes, pois a sua segurança era primordial; Orcs? Não, eles não estavam focados em uma das entradas/saídas das Montanhas, pois a dupla maravilha indo para as minas de Moria preocupava as suas mentes. Contudo, o cuidado era imprescindível. A realidade: os doze não sabiam das duas e a sua contribuição inconsciente para a viagem dos primeiros.
"40 milhas é a extensão de Khazad-dûm e o Lago-Espelho... Bem, leste.", dizia Lívia, um mapa e anotações no dito cujo em suas mãos.
Eles estavam em uma clareira isolada, árvores altas e arbustos, 2 dias de caminhada e o grupo 'feliz' estava perto do Portão de Dimrill.
"40 milhas?", repetiu Davi, desentendido.
"64,374km de extensão.", replicou a ruiva, os olhos violeta olhando de um lado para o outro da clareira. "Gandalf, nós não estamos sozinhos."
"Orcs?", perguntou o castanho acobreado, sério.
Ele estava muito mal humorado.
"Não.", respondeu a elfa, inexpressiva. "Cheiro familiar."
"Topás?", perguntou o de olhos cinzentos, esperançoso.
"Não.", declinou a feiticeira, sorrindo. "Eu não vejo ele há anos, porém, eu me lembro de seu cheiro."
"Lívia e os seus enigmas.", bufou o de cabelos encaracolados, sentando o bumbum em uma rocha no chão e caindo quando Zeus empurrou a rocha para trás usando uma das garras. "Grifo filho da..."
"Homenum Revelio.", o cortou o bruxo, apontando a sua varinha para a direita de Davi.
O feitiço não revelou a presença do dono do cheiro que Lívia estava sentindo, o que a fez andar em busca da fonte do odor conhecido. Indo rápido até a trilha mais próxima do círculo em que os doze estavam, Bigodes e Whisky em seus ombros, pois os ratos brancos gostavam da rainha, a ruiva seguiu a trilha cheia de pedras pontudas. Pegadas no chão? Não. Entretanto, a elfa estava certa de que o elfo não estava longe.
Deneb ia atrás da feiticeira quando ela parou e o castanho acobreado esbarrou o corpo em seu corpo.
"Bruxa!", exclamou o de olhos cinzentos, irritado.
"O que, velho?", retrucou Lívia, o seu nariz a fazendo virar o rosto em direções diferentes enquanto o bruxo, ofendido, encarava ela.
A ruiva não fixava o olhar na expressão impaciente da face do outro, o conhecido era o seu interesse principal.
"Olhe em meus olhos!", exigiu ele, rosnando.
"Deneb, eu sei que o elfo está nas redondezas, eu reconheço o seu cheiro.", afirmou a elfa, ansiosa.
"E o nome do elfo é?", pigarreou Deneb, chateado.
Ele queria que Topás estivesse na mira do nariz da feiticeira.
"Você vai...", começou Lívia, o som de um passo mantendo as palavras dentro de sua boca.
"Ok...", suspirou o castanho acobreado, a varinha apontando para a origem do som. "Homenum Revelio."
Um grunhido e uma exclamação de descontentamento vindos detrás de uma árvore frondosa. A ruiva e o outro foram até a voz e a vítima do encantamento do de olhos cinzentos estava sentada nas raízes da árvore, um véu invisível puxando ele para a terra envolvendo o tronco: 1,98m de altura, cabelos escuros, magro e moreno, olhos cinzentos e rosto pálido.
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A Rainha e a Plebeia
FanfictionDez anos após a batalha que reescreveu o destino de Esgaroth, Maeve Gaunt, uma bruxa muito bela e forte, quer vingança. Enquanto Lívia Gryffindor goza da paz de seu palácio, ao lado dos filhos e do marido, a mais nova inimiga da feiticeira está disp...