Capítulo XXXI: Amigos e Inimigos

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P.O.V do Narrador

As balas mágicas de Deneb eram uma mão na roda. O Portão de Dimrill, entrada leste de Khazad-dûm, era o destino do grupo 'feliz'. No entanto, a entrada estava a céu aberto e não haviam árvores na região, o que dificultava a vida dos viajantes, pois a sua segurança era primordial; Orcs? Não, eles não estavam focados em uma das entradas/saídas das Montanhas, pois a dupla maravilha indo para as minas de Moria preocupava as suas mentes. Contudo, o cuidado era imprescindível. A realidade: os doze não sabiam das duas e a sua contribuição inconsciente para a viagem dos primeiros.

"40 milhas é a extensão de Khazad-dûm e o Lago-Espelho... Bem, leste.", dizia Lívia, um mapa e anotações no dito cujo em suas mãos.

Eles estavam em uma clareira isolada, árvores altas e arbustos, 2 dias de caminhada e o grupo 'feliz' estava perto do Portão de Dimrill.

"40 milhas?", repetiu Davi, desentendido.

"64,374km de extensão.", replicou a ruiva, os olhos violeta olhando de um lado para o outro da clareira. "Gandalf, nós não estamos sozinhos."

"Orcs?", perguntou o castanho acobreado, sério.

Ele estava muito mal humorado.

"Não.", respondeu a elfa, inexpressiva. "Cheiro familiar."

"Topás?", perguntou o de olhos cinzentos, esperançoso.

"Não.", declinou a feiticeira, sorrindo. "Eu não vejo ele há anos, porém, eu me lembro de seu cheiro."

"Lívia e os seus enigmas.", bufou o de cabelos encaracolados, sentando o bumbum em uma rocha no chão e caindo quando Zeus empurrou a rocha para trás usando uma das garras. "Grifo filho da..."

"Homenum Revelio.", o cortou o bruxo, apontando a sua varinha para a direita de Davi.

O feitiço não revelou a presença do dono do cheiro que Lívia estava sentindo, o que a fez andar em busca da fonte do odor conhecido. Indo rápido até a trilha mais próxima do círculo em que os doze estavam, Bigodes e Whisky em seus ombros, pois os ratos brancos gostavam da rainha, a ruiva seguiu a trilha cheia de pedras pontudas. Pegadas no chão? Não. Entretanto, a elfa estava certa de que o elfo não estava longe.

Deneb ia atrás da feiticeira quando ela parou e o castanho acobreado esbarrou o corpo em seu corpo.

"Bruxa!", exclamou o de olhos cinzentos, irritado.

"O que, velho?", retrucou Lívia, o seu nariz a fazendo virar o rosto em direções diferentes enquanto o bruxo, ofendido, encarava ela.

A ruiva não fixava o olhar na expressão impaciente da face do outro, o conhecido era o seu interesse principal.

"Olhe em meus olhos!", exigiu ele, rosnando.

"Deneb, eu sei que o elfo está nas redondezas, eu reconheço o seu cheiro.", afirmou a elfa, ansiosa.

"E o nome do elfo é?", pigarreou Deneb, chateado.

Ele queria que Topás estivesse na mira do nariz da feiticeira.

"Você vai...", começou Lívia, o som de um passo mantendo as palavras dentro de sua boca.

"Ok...", suspirou o castanho acobreado, a varinha apontando para a origem do som. "Homenum Revelio."

Um grunhido e uma exclamação de descontentamento vindos detrás de uma árvore frondosa. A ruiva e o outro foram até a voz e a vítima do encantamento do de olhos cinzentos estava sentada nas raízes da árvore, um véu invisível puxando ele para a terra envolvendo o tronco: 1,98m de altura, cabelos escuros, magro e moreno, olhos cinzentos e rosto pálido.

A Rainha e a PlebeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora