START 12 - No planeta Cubo

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Um gigantesco e antiga estação, construído a milhares de anos e decadente, de cem quilômetros quadrados e habitados por cem milhões de seres das mais diversas raças, grande centro do mercado negro e de todos os tipos de transações e atividades esc...

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Um gigantesco e antiga estação, construído a milhares de anos e decadente, de cem quilômetros quadrados e habitados por cem milhões de seres das mais diversas raças, grande centro do mercado negro e de todos os tipos de transações e atividades escusas daquele quadrante da galáxia, dominado por grandes máfias dinásticas, com suas próprias leis e justiça, era nesse lugar que nossos heróis estavam chegando.

Após o último salto no hiperespaço a nave começou a circundar o 'planeta', seguiu certas pistas aonde centenas de naves se aproximam ou afastavam, observadas por antigos cruzadores em escombros, que faziam a vigia do espaço ao redor da megalítica estação cúbica.

Enquanto Kana e Darell desciam com a nave, de forma disfarçada, junto com um capsula de descarte, Kendra desceu na superfície do planeta, de dentro ele observava sem poder mudar seu curso a sua trajetória de queda, até que foi 'pescado' por uma rede metálica e içado por um grupo de ciborgues, quando saiu da capsula estava de frente com eles, a luz pálida do pequeno sol azul iluminava a área exterior, ele estava com seu traje espacial, e uma jovem ciborgue, também de capacete veio na sua direção para cumprimenta-lo.

- Eu sou Cyber, a piloto espacial!

Kendra ficou sem jeito com a atitude direta do 'contato', e estendeu a mão na direção da dela, para cumprimenta-la, e pode observar que a jovem possuía braços e pernas mecânicas, além de um reator vital no meio do peito, vestindo um top e shorts bem justos, dois tubos saiam da nuca e seu cabelo era um moicano de tom rosa, ela era mais baixa que ele, mas seu jeito irrequieto a fazia parecer maior do que era.

- Kendra, de Plutão.

- A Kana falou de você, me pediu para leva-lo ate o interior do planeta, conhece uns 'atalhos' que vão ajudar a gente a escapar das patrulhas. Vamos!

Ela agachou, abrindo um alçapão, e depois fez um gesto para seus seguidores, que subiram nas motos espaciais e deslizaram pela superfície do cubo.

- Vamos sozinhos! E mais fácil de despistar os 'farejadores'! Sorriu a mercenária, e Kendra se sentiu um pouco nervoso enquanto agachava seguindo a garota.

*******

O líder da gangue Ned era um ser nojento, uma raça meio viscosa que possuía apenas três dedos em cada mão, porém era muito cordial com as visitantes, Kana e Darell abaixaram os capuzes quando estavam em sua frente.

- Uma visita de representantes de Ômega e Lantor, muito me alegra, o que desejam as jovens!

- Viemos estreitar as relações de paz e de comércio entre nossos povos. Respondeu a comandante.

Darell observava ao salão suntuoso do líder atentamente, vendo todas as etnias e raças daquela pequena corte do mafioso, então se deteve quando viu num canto, acorrentado a um mastro um jovem de uma rara raça de humanoides gatos, praticamente em extinção, ela se emocionou quando viu os olhos tristes e marejados do jovem, ela se aproximou de Kana e sussurrou em seu ouvido:

- Precisamos liberta-lo.

Ela se virou e olhou para o menino, pensando no que fazer.

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Kendra seguia Cyber, os dois se esgueirando pelo estreito túnel, em certo momento ela parou e ele quase queimou o shorts dela com seus cabelos de fogo.

- Chegamos! Venha, me siga.

A ciborgue puxou uma alavanca abrindo uma pequena escotilha, pulando num amplo corredor, Kendra pulou atrás dela e quase perdeu o equilíbrio, era um lugar muito escuro e era apenas a luz de suas chamas que iluminava tudo ao redor.

Ela andou até um canto, e puxou um pano que encobria sua moto, ali escondida, ela sentou nela e fez sinal para ele também subir, a contragosto ele sentou atrás dela e quando ela arrancou numa velocidade estonteante ele não pode fazer nada mais do que segurar na cintura da ciborgue.

Ela deslizava naquele corredor que parecia sempre descer em curvas e mais curvas, o jeito que ela dirigia parecia uma loucura, ele só pode falar, após o susto inicial.

- Podemos ir um pouco mais devagar...

- Ah! Só estamos indo a quatrocentos quilômetros por hora!


STAR SAGAOnde histórias criam vida. Descubra agora