"Pensei muitas vezes no passado com a esperança de tentar entender o presente e facilitar o futuro. Tudo o que consegui foi confundir o meu presente, alterar o meu futuro e sentir a dor do passado."
(Caio Fernandes)
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Raccoon City
2007
"Leon Psicopata Kennedy"
Era o que estava escrito no portão da residência Kennedy, fazendo Leon se lembrar o porquê já odiou tanto a escola e a sua fase adolescente.
— O Bullying é uma grande merda. Nenhuma criança deveria passar por isso. — Ada comentou se sentindo tão chateada.
— Apenas ignore isso. — Ele dá de ombros. Eles ficaram um tempo ali na frente da casa, conversando sobre o que havia acontecido. Ela não se lembrava do acidente do carro, mas se lembrava de Spencer a sequestrando no hospital e da discussão deles. Então, o detetive teve que lhe explicar mais ou menos como acabaram chegando ali.
— Então, ao invés de morrermos, nós... Nós acabamos viajando pelo espaço-tempo e chegamos a esta... outra dimensão?! — Ada não conseguia parar de pensar que, mais uma vez, eles enganaram a morte.
"Uma vez que a capacidade de viajar através do tempo se expandir, a morte não terá mais sentido." As palavras de Spencer voltaram para a atormenta-la. E o pior é que agora aquela teoria insana estava se tornando real.
— Eu não entendo... Por que minha mãe estava me tratando daquele jeito? — No momento era o que estava mais atormentando a mente de Leon. Ele queria tanto voltar para dentro daquela casa e falar com a sua mãe.
— Leon... — Mas Ada resolveu ficar no seu caminho e impedi-lo.
— Porra, é a minha casa! — Ele resmunga frustrado encarando a mulher pequena em sua frente.
— Não nesse mundo. — Ada lhe enfrenta colocando suas mãos sobre o peito dele, impedindo-o de seguir em frente. — Nesse mundo já existe um Leon, uma versão mais jovem sua. E você não deve cruzar com ele... — Ela estava tentando trazer algum juízo para aquela cabeça teimosa dele. — Só a sua simples existência aqui, pode mata-lo, sabia?
— O quê? Eu... eu não quero mata-lo... Eu só... — Ele recua dois passos para trás e desvia o olhar.
— Eu sei. Mas isso pode acontecer acidentalmente. Eu sei porque já... Já aconteceu comigo. — Seus olhos se cruzam fugazmente.