O Senhor do Tempo

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Nota da Autora: Chegamos ao último capítulo que pode ser um pouco polêmico. Bom, tenham uma boa leitura e nos vemos nas Notas Finais!

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Raccoon City

2007

— Eu tenho pensado muito sobre o futuro... E sobre nós dois... — Leon desabafou enquanto estavam dentro do carro de sua mãe. — Eu acho que quando voltarmos ao nosso mundo... — Ele parecia um pouco nervoso. — Eu gostaria te tentar...

— Tentar o quê? — Ada indaga confusa enquanto está sentada no banco do motorista encarando aqueles olhos azuis sinceros. De repente, a resposta vem quando Leon resolve se aproximar dela e beija-la. Um beijo que rapidamente é retribuído.

— Eu quero ficar com você, Ada. — Ele retorna a dizer quando seus lábios se afastam por um minuto, antes que ela lhe responda com outro beijo, dessa vez ainda mais apaixonado.

— Eu também quero muito, muito, Leon... ficar com você... — Seu coração estava batendo tão freneticamente no peito. — Mas, eu também tenho medo... — Agora seus castanhos pareciam aflitos.

— Medo por quê? Eu nunca te machucaria...

— Eu sei... Mas e se tudo der errado? — Ela não queria ser pessimista.

— Não pense nisso agora. Vamos só curtir cada momento... — Leon queria ser egoísta e pensar no agora. Ele a puxa para mais perto e lhe dá um beijo terno em sua testa, enquanto a deixa descansar a cabeça em seu ombro.

Horas depois, Leon vê a sua viva mais uma vez virar de cabeça para baixo...

— Leon, ele... ele está aqui. E ele vai mata-la. O objetivo dele todo esse tempo é matar a Ada. — Assim que sua mãe tenta avisá-lo, Leon se vira para sair atrás do paradeiro de Ada quando a sua versão jovem; ainda vestido com o uniforme da escola e todo sujo de sangue; resolveu cruzar o seu caminho e impedi-lo.

— Tarde demais. Você não pode mais salva-la. — Naquele mundo distorcido, tenebrosamente Leon se vê diante de sua versão maligna.

— O quê? O que você quer dizer com isso? Onde ela está?! — Leon esbraveja vindo pra cima do garoto que nem reage, apenas mantém a mesma postura apática e um sorriso insano nos lábios. — Onde ela está? — Suas mãos estão sobre os ombros do adolescente o sacudindo furiosamente. Naquele momento, Kennedy estava cego de ódio.

Efeito BorboletaOnde histórias criam vida. Descubra agora