Epílogo

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Olá pessoal! Chegamos, enfim, ao Epílogo e acho que aqui vcs leitores encontrarão um bom fechamento da história, que também será bastante esclarecedora. Espero ter conseguido fechar algumas pontas soltas, embora é possível que haja algumas coisas em aberto, que deixarei para interpretação e imaginário dos leitores.

Agora, fiquem com o Epílogo e tenham uma boa leitura.

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"O amor é paciente, o amor é bondoso.

Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.

Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.

O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

(1 Coríntios 13:4-7)

(1 Coríntios 13:4-7)

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Raccoon City

2022

Ela está sentindo muita dor, uma dor que vai se apossando de todo o seu corpo enquanto seus olhos encaram um par de olhos azuis tristes. Ela tenta lutar para permanecer ali ao lado daqueles azuis melancólicos, porque de alguma forma que não consegue explicar, ele parece ter um grande significado em sua vida e isso a assusta e a deixa desnorteada. Entretanto, o seu corpo vai ficando cada vez mais fraco, em seguida, a sua mão que estava entrelaçada a dele desliza, forçando-a àquela dolorosa separação. E, então, ela começa a cair na velocidade da luz e segue assim numa queda eterna, sendo consumida por uma escuridão que a faz se sentir vazia. Esse vazio a acompanha, até o instante em que desperta em sua sala de aula, já se deparando com os rostos confusos de seus alunos.

— Professora, você está bem? — Indaga um de seus alunos parecendo genuinamente preocupado.

— Me desculpem, eu... Eu já volto... — Com o coração martelando incessantemente no peito e a cabeça ainda muito atordoada, ela decide sair meio sem rumo pelo corredor e se refugiar no banheiro.

— O que está acontecendo com você, Ada? O quê?! — A professora Park pergunta ao seu próprio reflexo no espelho, parecendo quase em desespero. Mas uma vez, ela teve aquele maldito sonho que vem se repetindo nas últimas semanas.

Um barulho de descarga e porta se abrindo e fechando e, em seguida, lhe revelando uma Rebecca Chambers que vem parar ao seu lado, a fazendo quase dar um pulo de susto.

— Olá, Park. Não queria te assustar! — Rebecca lhe cumprimenta amistosamente enquanto termina de lavar as mãos. — Você está bem? Parece meio pálida.

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