𝗟𝗶𝗸𝗲 𝘆𝗼𝘂|ⁿᵒᵃʳᵗ°

𝗨𝗺𝗶𝗸𝘂𝗺𝗮̄𝗸𝗮𝗵𝗶

❝𝖭𝖺̃𝗈 𝗉𝗈𝗌𝗌𝗈 𝗏𝗈𝗅𝗍𝖺𝗋 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗈 𝗈𝗇𝗍𝖾𝗆 𝗉𝗈𝗋𝗊𝗎𝖾̂ 𝗅𝖺́ 𝖾𝗎 𝖾𝗋𝖺 𝗈𝗎𝗍𝗋𝖺 𝗉𝖾𝗌𝗌𝗈𝖺.❞

Alice no País das Maravilhas.

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☪ ━ 𝖲𝗂𝗇𝖺'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

— Não, Noah! Eu não quero. — falo correndo pelo meu quarto.

— Sina, é só um remédio! Não precisa desse drama todo. — diz correndo atrás de mim.

Eu estava gripada a alguns dias atrás, porém já estava um pouco melhor hoje. Mas o médico disse que eu tenho que tomar o remédio por uma semana.

Ainda falta dois dias para dar uma semana, e eu não quero tomar aquele remédio horrível com gosto de vômito.

— Já sei! Toma primeiro e depois eu tomo. — falo em pé na cama.

— Espertinha, eu não vou cair nessa. — diz e eu reviro os olhos.

— Eu não quero tomar isso, é horrível. — falo indo em direção ao meu closet.

— Vai ser rapidinho, você nem vai sentir o gosto. — diz vindo atrás de mim.

— Você diz isso porquê não é você quem vai beber. — falo e ele para ao meu lado.

— Eu estou fazendo isso para você ficar bem, não gosto de ver você doente. — diz e coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

— Tudo bem! Me dá logo esse negócio. — falo e ele me dá o corpinho com o líquido.

— Ainda bem que você vai beber isso. — ele diz e suspira.

— Você que pensa, seu otário! — falo e saio correndo de lá, fechando a porta do closet.

— Sina, abre essa porta! — ele diz de dentro do closet.

— Não! Você vai me força a tomar o remédio! — grito para ele ouvir.

— É para você ficar melhor.

— Mas eu já estou melhor. — protesto.

— Por causa do remédio. — diz em um tom óbvio.

— Eu sei, mas não quero tomar ele.

— Sina, abre logo essa porta! Não gosto de ficar em lugares totalmente fechados. — ele diz e eu reviro os olhos.

— Vou te deixar aí por querer me obrigar a tomar remédio.

— Eu te obriguei porquê você precisava, agora abre essa merda! — grita, parecendo irritado.

— Não! Bye, bye. — falo e desligo a luz do closet que fica do lado de fora.

— Sina! Sina, abre logo isso! — grita batendo na porta.

— Não quebra! — grito de volta e ele continua batendo.

— Abre logo essa merda! — grita de novo.

— Não! — falo e ele para de bater.

Depois de alguns segundos, começo a achar estranho ele parar do nada e vou em direção à porta.

— Noah? Está tudo bem aí? — pergunto, mas ele não responde. — Eu vou abrir, mas não é para me assustar.

Assim que abro a porta, vejo ele encolhido no chão e se tremendo. Corro até ele rapidamente e vejo que ele está chorando.