Chloe, uma garota sem nenhuma razão de viver. Após perder o pai, sua família vai para o Japão atrás de um novo recomeço.
Mas para a ruiva, não haveria recomeços.
Pelo menos era isso que ela achava.
Baji, um garoto órfã que necessita trabalhar dia ap...
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Boa leitura ❣
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Seus amigos eram uns patetas, por que ainda os escutava?!
- Vai dar tudo certo, qualquer coisa você corre e finge que nunca falou com ela, talvez ela chore e te odeie pro resto da sua vida? Sim, mas é sobre isso e não está nada bem.
O Keisuke simplesmente revirou os olhos
- Obrigado. Isso me faz lembrar de fazer uma nota mental para nunca mais te pedir ajuda! Pra nenhum de vocês.
O platinado fez a sua melhor cara de ofendido enquanto ligava o carro novamente.
Antes de irem, zoaram da cara do moreno e de seu humor - que esses dias estava completamente insuportável. - e prometeram tirar sarro dele pro resto da vida se desse errado.
Amava seus amigos!
- Ok... é apenas um oi? Claro! É apenas um oi. - Sussurrou para si mesmo, e nem notou quando já estava perto da porta de madeira, que se encontrava decorada com enfeites de Natal.
Nem estavam mais em dezembro!
Respirou fundo e bateu na porta enquanto colocava suas mãos no bolso do casaco. Esperava que ela realmente não fosse do Japão, pois naquela hora todos os japoneses estavam em sua 10° rodada de sono.
O plano era simples:
Dar um oi, perguntar se estava bem e pedir o número. Apenas! Mas parecia que só de bater na porta já fazia suas pernas tremerem.
Odiava concordar com os miseráveis - seus melhores e únicos amigos - mas realmente só lembrava de estar assim pela última vez no 3° ano.
E do que se recordava, tinha dado tudo errado.
- Boa noite? - A voz que tanto queria ouvir se encontrava quebrada e rouca, como se tivesse gritado por horas.
Baji franziu o cenho quando a olhou por inteira. Chloe se encontrava com bolsas roxas embaixo de seus olhos e roupas totalmente largas, enquanto seu cabelo estava amarrado em um coque totalmente bagunçado.
"Continua linda" Pensou o Keisuke mas logo seu sentimento foi mudado para preocupação quando ouviu a figura mais nova a sua frente fungar.
- Desculpe, eu apenas... passei para lhe desejar um oi, você está bem? Me parece meio indisposta. - A ruiva teria sorrido com o tom de voz carregado de calmaria mas preocupação acima de tudo se seus sentimentos de vazio não estivessem ainda a torturando.
Teria que apelar para o fingimento
Não que já não estivesse acostumada.
- Estou ótima! Hum, eu apenas estava cuidando do meu irmão mais novo, sabe? Crianças em sua idade são umas pestes, acabei dormindo no sofá esperando minha mãe chegar.