Never In The Dark - Capitulo 69

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Never In The Dark

Eh! Eh! Consegui publicar! Mas á uma coisa, o meu iPad não dá, só vai ate 2% de bateria e eu não sei se isto sai bem publicado, eu publico sempre atraves so meu pc, mas ele tambem nãoanda lá muito bem. Como voces são muito queridas podiam me dizer se conseguem ler e se está bem publicado :3 Bea.xx

O meu coração estava a bombear tão rápido que nem eu próprio o conseguia controlar. A minha respiração estava irregular enquanto eu passava pelas portas daquele hospital.

Até chegar ao quarto 103, onde ela se encontrava.

"Está pronto, Mr. Styles?" Perguntou a Dr. Jenna.

Engoli em seco e respirei fundo, fechando os olhos.

Eu vou vê-la. Ela vai falar comigo. Vai sorrir. Vai chamar por mim.

"Pronto!" Mas na verdade não estava. Eu não estava pronto para nada que viesse da Penny. Eu tinha medo que lhe acontece-se a mesma coisa que da ultima vez.

Ela abriu a porta e vi a Penny, deitada na cama a olhar para fora da janela. Ela não virou a cara, para ver quem entrava, deixou-se estar. Deitada e com o olhar fixo na janela.

"Mrs. Penny?" Dr. Jenna disse.

Ela virou a cara e viu-me. Arregalou os olhos. O meu corpo recebeu um arrepio e as minhas mãos tremiam. Respirei fundo para me acalmar.

"H-Harry?" Ela gaguejou, parecia que não se estava acreditar. O meu nome caindo nos seus lábios era oxigénio para o meu corpo. Eu derretia-me com aquilo. Ela era maravilhosa. Á seis anos que o meu nome não é pronunciado pela sua boca sendo recebido pelos meus ouvidos.

Entrei mais para dentro do quarto, avançando para a sua cama. Penny vi todos os movimentos feitos por mim. Sentei-me na cadeira e olhei para os seus olhos que rapidamente se encontraram com os meus. Eles estavam confusos, escuros mas com um pouco de vida e felicidade neles. Ela esticou a mão, parecia que queria tocar numa criatura. Eu estiquei a minha cara para perto da sua mão. Ouvia a sua respiração irregular e pesada. Quando a ponta dos seus dedos tocaram na minha pele deu um choque seguida de uma sensação estranha no meu ventre. A máquina dos bip, bip, bip, que estava ligada ao seu coração aumentou assim que me tocou. O meu corpo precisava daquilo. Eu precisava daquilo. Assim, que a sua mão estava toda na minha cara, ela fechou os olhos e começou a fazer caricias nela. As caricias que só ela sabia fazer.

"Eu tive tantas saudades tuas." Pôs a minha mão em cima da sua, a que me tocava na cara.

Ela olhou para elas como se aqui fosse a primeira vez que eu fazia, mas na verdade era a primeira vez que fazíamos aquilo depois de seis anos.

"Onde está a Lucy?" Ela largou o meu rosto e eu peguei nas suas duas mãos, ambas tinham cicatrizes, mas eu não as mencionei, vou fazer de conta que não as vi.

"Ela está na sala espera."

"Ela está bem?"

"Sim. Ela é linda." Dito aquilo, ela retirou as suas mãos das minhas. E fez cara de preocupada e culpada.

"Desculpa eu-" Interrompo-a.

"Não digas nada. Depois falamos disso, eu sei que ela é minha filha, eu sinto e sei. Não é por causa disso que não vou deixar de te amar." O bip bip bip da máquina aumentou.

"Harry, eu não sei como me encontraste. Mas eu amo-te e sempre te amei. Não foram estes seis anos que quebrar o meu grande amor por ti. Isto é uma lição de vida, uma lição em que os obstáculos não nos separam das pessoas que mais amamos. Nós somos os complicados, nós complicados as coisas que por vezes são mais fáceis. O meu amor por ti é fácil, é tão fácil que ultrapassamos o complicado e os obstáculos agora são neutros. Nós somos um grande amor que não se rompe, simplesmente vive de uma maneira fácil que ninguém entendera por mais que contemos seis vezes. Se um casal estivesse no nosso lugar já teria desistido pelo amor e pela vida, porque complicaram, mas para nós tudo é fácil quando temos amor. Eu amo-te Harry Styles!" Ela disse já sem ar. As minhas lágrimas estavam a queimar a minha face. E a Penny estava sem ar, e com muita emoção. Eu pôs me de pé e aproximei-me dela, que se encontrava agora sentada. O calor do seu corpo era sentido.

Eu estava agora com a minha cara a meros milímetros da sua, os nossos narizes tocaram e ambos fechados os olhos apreciando. Ela mordeu o lábio e eu passei a língua sobre os meus lábios. O calor dentro do meu corpo estava numa temperatura impressionante. Comecei a roçar o meu nariz no seu, trazendo um pouco do seu amor para mim.

- Eu também te amo, Penny. - Dito aquilo, dou um impulso e junto os seus lábios nos meus, que sempre encaixaram lindamente. Eles estavam juntos mas não se mexiam, estávamos apenas a saborear um pouco dos seus lábios carnudos. Comecei a move-los, em lentos movimentos. Os lábios que tanto desejei beijarem. As nossas lágrimas juntavam-se, escorregando até aos nossos lábios, dando um sabor salgado. A boca dela pareceu aceitar-me de volta, então invadi a sua boca com a minha língua e ela aceitou. As nossas línguas dançavam. As nossas lágrimas juntavam-se. Tudo numa mistura sedutora e maravilhosa. Retirei a minha língua e puxei o seu lábio inferior.

Ela gemeu e depois arregalou os olhos.

Começou a chorar e abraçou-me. Estávamos ambos a chorar agarrados um ao outro.

"Eu precisei tanto de ti Harry. Eu pensava que estava a ficar louca. Eu pensava que nunca mais te ia ver e pensei que nunca irias conhecer a tua filha. Pensei que te tinhas esquecido de mim."

Deu-lhe um leve aperto.

"Eu nunca me esquecerei de ti. Eu sempre te amei!" Acabei em soluços.

Funguei e limpei o meu nariz com as costas da minha mão. Largamo-nos.

"A Lucy pode vir aqui?"

"Sim, vou só falar com a Dr. Jenna."

Dei-lhe um beijo na bochecha.

"Eu já volto!" Beijei-lhe a mão.

Eu vi-a! Eu vi-a! Eu beijei-a!

Um sorriso plantou-se nos meus lábios. Eu tenho-a de volta. Eu tenho a minha luz. O meu grande amor.

"Dr. Jenna!" Chamei.

Ela virou-se e sorriu para mim.

"Ela está bem?"

Never In The Dark (Sequela Da Never.H.S.)/ ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora