Never In The Dark (Sequela Da Never.H.S.)/ ( Concluída)

Never In The Dark - Capitulo 79

Never In The Dark

O ambiente no carro era silencioso.

"Penny e Harry, podemos parar num quiosque? Quero comprar uma revista que sai hoje sobre Autismo."

"Claro. Harry para naquele quiosque." Apontei para a casinha encostada á parede.

"Mas e os paparazzi?"

"Não te preocupes, Jenna. O Harry vai ficar dentro do carro para não os atrair mais e tu e eu vamos, de óculos e chapéus."

Entreguei-lhe os óculos e os chapéus, que guardava no porta-luvas para estes casos.

"Pronta?" Deu-lhe um sorriso.

"Claro." Saímos do carro e enfrentamos a luz do dia.

Comecei a mexer nas revistas para crianças e a Jenna nas do Autismo que ela tanto queria.

Mas uma foto chocante estava na capa de todas as capas das revistas. Em todas!

Tirei os olhos e enfrentei aquilo que tinha de ver.

Não, não pode ser! Oh merda! Oh merda!

Peguei no meu telemóvel que começou a tocar. Cinquenta chamadas do diretor de música do Harry. Foda-se! O que fomos nós fazer!

Caralho! Levei as mãos á cabeça em desespero. Se o Harry souber vai ficar furioso.

"Penny, isto é...!" Ela aponta para todas as revistas.

"O que vou fazer agora?" Reparei que o homem do quiosque nos estava ouvir.

"Jenna, vamos embora, vai pagar isso! Rápido!"

"Vamos!" Ela trazia o saco de plástico as trambolhões enquanto corríamos para o carro.

Foda-se! Foda-se!

"Como é que aquilo aconteceu?"

"Eu não sei, o Harry vai matar-me!"

"Ele não te vai matar, não foste só tu que tiveste culpa!"

Entramos no carro.

"Estava a ver que não vinham." Ele resmunga.

"Harry, vamos já para casa!"

"Porque o que se passou? É a Lucy?" Antes fosse.

"Não, vamos!"

Ele arranca a uma velocidade incrível.

Chegamos a casa em cinco minutos.

"O que se passa, Penny?"

"Nada!" Assim que digo aquilo um telemóvel toca e o som vem da minha mala.

"Não vais atender?" Ele pergunta.

"Na-Não!"

"Penny, o que se passa?" Assim que disse aquilo distraiu-me e tirou o telemóvel da minha mala e atendeu.

"Estou?"

"Daqui fala a Taylor, uma jornalista. Quero tirar algumas conclusões com o senhor, Harry, certo?"

"Conclusões? Sim, sou eu."

Eu ainda tentei tirar o telemóvel do seu ouvido, mas impossível ele é super alto.

Eu tinha um nó na garganta e estava corada.

"O Mr. Styles e a Mrs. Williams, tiveram relações sexuais no jardim do vosso amigo Louis Tomlinson?" Senti uma agulha a ser espetada na minha barriga. O que? Como? Olhei para a Penny que estava nervosa e confusa.

Ela sabia.

"Não. Não sei onde foram buscar ta parvoíce."

"Fotos o comprovam."

Esbugalhei os olhos.

O que?

Desliguei a chamada.

Vi preocupação na cara da Penny.

"Como soubeste? Atendeste alguma destas chamadas?" Os meus punhos estavam em duas bolas e o meu maxilar cerrado.

"Eu vi numas revistas, não atendi nada, é por isso que não queria que atendesses, eu ia dizer."

"Quando?" Encaro-a.

"Quando ganha-se coragem." Admitiu, vi sinceridade nos seus olhos.

"Penny, como é que isto foi acontecer? Como é que nos viram!? Como!? É impossível!"

Eu já nem sabia como é que aquilo aconteceu, mas estou a perceber que o Harry está furioso. Eu também estou.

"Harry, acontece. Daqui a umas semanas as pessoas esquecem tudo. Não te preocupes, é só mais um obstáculo que temos de ultrapassar. Um pequeno de muito gigantes." Disse e pôs os meus braços á volta do seu pescoço.

"Quero-te castigar." Ele disse e apertou-me o rabo.

Fechei os olhos aproveitando a sensação.

Estávamos no nosso escritório.

"Castigar? Harry, estás pior que o Christian Grey, que por acaso é bem bom." Disse e passei o meu indicador pela sua clavícula. Ele fechou os olhos e quando os abriu, eles estavam ardentes e desafiantes.

"Ah é? Ele é assim tão bom?"

"Ahm...é!"

Num segundo, ele tinha atirado tudo que estava em cima da secretária e pôs me de barriga para baixo deitada na mesa e o meu rabo empinado para ele.

"E eu o que sou?" Eu senti-me molhada.

"Bem, tu és um qualquer que não consegue dar o melhor a uma mulher." Comecei a desenhar padrões irregulares na mesa de vidro vermelha.

"Exageraste!" Ele gritou e puxou-me as calças junto com as cuecas para baixo e deu-me uma valente palmada na nádega direita.