Never In The Dark (Sequela Da Never.H.S.)/ ( Concluída)

Never In The Dark - Capitulo 92

Never In The Dark

O sol bateu em cheio na minha cara.

"A mamã e o papá, estão nus!" As gémeas começaram a dizer e a gritar.

Arregalei os olhos e puxei o lençol para cima, cobrindo-nos.

"Não estamos nada! Ide para o vosso quarto e fechei a cortina!" Ordenei, baixinho para não acordar o Harry.

Elas fizeram beicinho.

"É melhor não acordarem o papá. Porque quando ele acorda mal disposto é um urso mau e vocês não querem ver isso." Vi medo nas suas caras. Apetecia-me rir, mas não o fiz.

Acho que o Harry ouvi pôs está com um sorriso na cara.

Ele levanta-se com o cabelo todo desordenado, põe as mãos para a frente e os olhos fechados.

"Ahhhhh!" Ele gritou e elas fugiram do quarto agarradas uma á outra.

Eu e o Harry ficamos a rir.

"Coitadinhas!" Disse.

"Tu disseste que eu era um urso!" Ele resmungou.

"E és!" Disse e mordi-lhe a orelha.

Estava com uma pequena dor de cabeça, deve ter sido do vinho.

Eu estava em cima do Harry, a beijar-lhe o pescoço e a morder-lhe a orelha, mas num segundo ele já estava em cima de mim.

"Queres brincar, paixão?"

Ri.

"Isso é um sim?"

"É um não."

"Escolheste mal a opção, querida!" Ele disse e começou a morder, chupar e lamber o meu pescoço.

"Hummm..." Gemi.

"Harryyy?"

Ele continuou.

"Harry, é mmelhor pararmos as crianças podem entrar. E já nos viram nus." Ri.

Ele parou e deitou-se ao meu lado.

"A noite de ontem foi fenomenal!" Ele sorri.

"Yap." Disse.

"Quero repetir."

"Eu também."

"Vou tomar banho." Disse.

"Eu vou tratar das crianças enquanto tu fazes a tua limpeza." Riu.

Deitei-lhe a língua de fora e entrei na casa de banho.

"Bebés!" Chamei.

A casa estava deserta. Onde estão a crianças?

Abri a porta do quarto das gémeas, não estava lá ninguém.

Abri a porta do quarto do Theo, não estava lá ninguém.

Abri a porta do quarto da Lucy e estavam todos na cama dela a dormir.

Sorri.

A Lucy abraçava-os a todos. Estou a ver que ela está a mudar. Já não está com aquele sujeito á três dias. O que é uma coisa boa, porque eu não gosto dele. Ele é desconfiado, interesseiro, curioso, leva a Lucy por maus caminhos...

Como pai tenho direito de aprovar ou não, mesmo ela tendo dezoito anos, acho que ainda é nossa filha e temos de ter aprovação.

Desci as escadas. Vou-lhes fazer o pequeno-almoço. Chego lá em baixo e levo logo com patas em cima de mim.

"Olá, amigão!" Faço-lhe festas. Ainda me lembro quando o mostrei á Penny. E a minha tia não gostava lá muito dele mas a Penny como defensora dos animais sempre o defendia.

Dei de comer ao Cookie e depois pôs mãos á obra.

Preparei tostas, bolo que a Penny fez, sumo de laranja, chá, leite, café, cereais e fruta. Parece muito só para seis pessoas, mas não é. A Lucy come tanto como eu e a Penny. O Theo come muito, ele e o Niall comem toda a tarde. As gémeas comem mais o menos.

O telefone de casa toca.

Atendo.

"Estou?"

"Hazza? É a Jenna!"

"Ah, Olá, Jenna. O que se passa?"

"A Penny está?"

"Está a tomar banho."

Ouve um silêncio.

"Há algum problema?" Rasguei o silêncio.

"Não era para revolver a questão do vestido de noiva. E o dia do casamento..."

"Nós iremos falar isso agora de manhã. Depois digo á Penny e ela liga-te, ok?"

"Sim, obrigada Harry."

"De nada, Jenna."

Fui ao quarto da Lucy, entrei em bicos de pés.

Depois deitei-me em cima das pernas deles.

"Está-se bem aqui, não se está?"

As gémeas e o Theo começaram a gritar. Levantei-me.

"Parem de gritar!"

Eles pararam e as suas caras descreviam medo.

"O que se passa?"

"Tu és um urso!" Disse Theo.

Ri.

"Não sou nada. Sou o vosso papá!" Disse e estendi os braços para que eles me abraçassem.

Eles correram para os meus braços e agarraram-me com muita força.

"Papá!"