Never In The Dark (Sequela Da Never.H.S.)/ ( Concluída)

Never In The Dark - Capitulo 100

Never In The Dark

Obrigatório ouvir esta música assim que lê isto! e se a música acabar voltar a reproduzi-la (Também se encontra no link externo, estou a brincar não é obrigatório, mas fica giro. Tentem!): https://www.youtube.com/watch?v=JcKAxCX-c8A&list=PLzgw4xcnjyXs8alxqWWpJhmMs_GfIcvUf&index=114

E tudo começou com um inferno, acabando num arco iris.

Um inferno juntou-os e o paraíso abrigou-os. Por vezes, o pior é o melhor que pode resultar a vida.

Se os pais da Penny não morressem e ela não fosse parar ao orfanato, não conhecia o Harry e não teriam uma vida fantástica.

Uma mudança radical por vezes é a melhor opção. Não se sabe o que acontecerá amanhã. Nem daqui a um minuto. Um pouco desta história tem a ver com a minha vida. Compô-la numa história onde as pessoas podiam explorar e sentir.

Exemplo o que esta história tem a ver com a minha vida:

- Tristeza;

- Solidão;

...

A minha vida também não foi propriamente fácil. Vivi bullying na pele devido a inveja que tinham por mim, lembrava-e sempre do meu passado horrível, tinha ataques de ansiedade assim que voltava ao passado, tal como o Harry quando se lembrava do passado magoava a Penny, eu não magoava ninguém sem ser eu. Magoava-me a mim própria. Saia das aulas por ter ataques, ia para casa, comprimidos viciantes eram como drogas aos quais eu não tomava porque não queria viver dependente de um comprimido, corrida para os médicos...

O meu passado é mais difícil, separação, guerras familiares, discussões, solidão...

Sempre que a Penny falava com a sua mãe, era uma representação do meu amigo imaginário na infância, eu era tão sozinha que tive de arranjar uma maneira de me sentir acompanhada. Arranjei um amigo imaginário com três ou quatro anos até aos 10 ou 12 anos.

Passando á frente...

Eu amei escrever esta história, escrevia com coração. Com tanto coração que até vos vou dizer como é que a Penny e o Harry morreram.

Estava um dia com uma tempestade horrível. O Harry e a Penny tinham setenta anos. Os seus filhos tinham a sua própria vida. Eles estavam sozinhos no mundo, isolados. O Theo era astrólogo, a Carly médica e a Jessie  professora de Línguas. Todos com empregos fantásticos. Penny publicou sete obras, uma delas era famosa, muito famosa.

O Harry estava com bastante dificuldade em ver enquanto conduzia.

Penny disse para ele parar, mas Harry insistiu que estava tudo bem.

Até ambos saírem da estrada e descarrilarem por uma arriba abaixo, até chocarem com uma árvore.

Penny e Harry morreram no hospital passadas 24 horas.

Mas antes de um adeus. Minutos depois de chocaram contra a arvore. Harry disse:

"Desculpa, meu amor."

Penny respondeu:

"Não tem mal. O que importa é que vamos morrer juntos. A escuridão finalmente nos levara juntos. Se tu fosses e eu fica-se, iria viver numa escuridão sem ti. Mas contigo tudo é mais fácil."

Harry procurou pela sua mão, assim que a encontrou agarrou-a com tanta força que pensou nunca mais a largar.

"Amo-te, Harry."

"Amo-te, Penny."

O final de um amor obscuro. Henny. xx