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(Me chamem de Netflix, já que eu só posto capítulo novo de três em três anos....)


Estou mais satisfeita com este capítulo do que com o anterior.

Batam palmas para mim porque estou em um emprego novo!! UHUUUU!! desta vez na área que eu estou estudando, o que é melhor para mim. então, estou muito feliz!!


Desculpem a demora, desta vez não foram apenas a correria, os trabalhos estudos e tudo, mas foi mais o bloqueio de criatividade mesmo, mas FINALMENTE cheguei a um resultado agradável e tenho este capítulo para vocês.

Aproveitem!!!

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Ela se perguntou como era a regulação de sono dos shadowhunters. Quando começaram sua busca o sol ainda não havia nascido e Dylan pôde ser chamada de útil por levar o pequeno grupo em alguns lugares com certo potencial no quesito lutadores, por mais que a testoterona de cada lugar fosse demais para seu gosto, ela aguentou e esperou o mais distante possível enquanto torcia o nariz com o cheiro desagradável que se misturava com o aroma quente e vermelho que ela se concentrava.

Ela indicou quais estavam menos afetados por qualquer substância, como o uso, em sua opinião, não indicável, de anabolizantes. Porque uma coisa era ingerir proteínas, outra completamente diferente eram... os caras que passavam por ela e deixavam o odor para trás. Ela pensou se o gosto do sangue era tão desagradável quanto o cheiro.

Volta e meia, ela via que Alec olhava para ela e, então, ria com as caretas que ela fazia sempre que alguém se aproximava, então ela revirava os olhos porque ele ria e isso o fazia sorrir mais. Ah, que seja, ela sorriu também. Mas se recusou a olhá-lo nestes momentos. Tentando ignorar o calor que se instalou em seu peito por aquele sorriso, não era hora para isso.

Algumas vezes Clary ficava ao seu lado enquanto que os irmãos Lightwood pesquisavam e interrogavam, outras os três iam e Dylan esperava um pouco mais afastada, quase despercebida. Desta vez, ela estava sozinha e, por um momento, ela pensou o quão verídico aquela afirmação era. Ela estava, de fato, sozinha. Pela primeira vez desde sempre. Aquele vazio que sempre esteve preenchido em algum lugar de sua mente só parecia insurportavelmente oco e ela pensou que podia chorar com a revelação, mas, novamente, não era o momento certo. Ela poderia chorar mais tarde quando estivesse em seu quarto e Magnus longe o suficiente para não ouvi-la em seu momento patético que ela se encontrava com frequência ultimamente. Onde ninguém pudesse ver o drama exagerado, inventado, quando a morte recente de seu pai, a notícia de que, enfim, era órfã, ainda reinava em sua mente.

Foi tirada de seus pensamentos, porém, quando ouviu o alto barulho vindo do ringue da academia de boxe em que estavam. Assustada pelo súbito som, ela não conseguiu conter sua risada ao se deparar com a seguinte cena: o homem infestado de anabolizantes caído no chão com o salto de uma Isabelle apenas um pouco arrogante (mas incrivelmente linda, sem surpresas) pressionando seu pescoço para mantê-lo no chão.

Dylan não podia se importar menos naquele momento dos olhares não agradáveis que recebara dos outros alunos e, alguns, professores dali com sua risada. Por reflexo, ela pôs a mão na boca para abafar um pouco o som, mas pouco esforço fez para parar. Clary também ria perto de Isabelle e Alec desviava o olhar da morena, com nada menos que orgulho em seu rosto, para se concentrar na submundana gargalhando do outro lado da sala.

O Quanto Vale Uma Submundana? - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora