Capítulo 8

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Anne:

Exausta

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Exausta...isso é uma palavra que define bem como eu tô.

Mas o banho gelado que eu tomei agora pouco ajudou bastante.

Meus pais chegaram da missão hoje a tarde, por volta de uma hora, uma hora e pouco da tarde, como o planejado.

Nós passamos a tarde toda conversando sobre como foi a missão deles, minha mãe e meu pai me enchendo de perguntas sobre como eu fiquei no tempo que eles estiveram fora... e por aí vai.

Eu e minha mãe preparamos a comida para o jantar, enquanto meu pai organizava as malas no andar de cima.

O jantar foi repleto de risadas...

Meu pai contando piadas, a maioria sem sentindo, minha mãe dando vários sermões nele, e eu apenas rindo dos dois, principalmente dos dramas que meu pai fazia.

Depois do jantar eu lavei a louça suja e subi para o meu quarto pra tomar um belo banho e descansar.

Agora cá estou eu, deitada na cama olhando pro teto a cerca de uma hora e meia, enquanto penso em absolutamente nada.

Mas me sento na cama assim que escuto batidas suaves na porta.

__ Pode entrar!- falo, e em poucos segundos vejo minha mãe passar pela mesma com duas garrafas de cerveja, já abertas na mão.

Arqueio minhas sobrancelhas com um sorriso divertido no rosto.

Enquanto o papai era o super protetor, ciumento que me tratava como a princesinha dele, a mamãe era a mais liberal em alguns aspectos.

Mas não se enganem, minha mãe vira uma leoa pra me proteger.

__ E o papai?-pergunto pegando a garrafa da mão dela.

__ Ele já foi dormir!-fala- E você sabe que seu pai vira uma pedra quando tá dormindo!-fala revirando os olhos com diversão, arrancando uma risada minha.

Conversa vai e conversa vem, enfim...eu e minha mãe ficamos conversando por um bom tempo.

__ Agora me conta tudo!- manda.

__ Tudo o que mãe?- pergunto confusa, bebendo um gole da cerveja direto no gargalo.

__ Não se faça de desentendida mocinha!- fala sorrindo- Você tá mais alegre e feliz que o normal, seus olhos estão brilhando, você tá andando a tarde toda, desde que eu cheguei com um sorriso bobo estampado na cara...

__ Não mãe, eu não estou apaixonada!- interrompo-a rapidamente antes que a mesma continua-se, colocando a garrafa de vidro quase vazia sobre a cômoda.

Ela sorri antes de continuar falando.

__ Eu te conheço desde que você nasceu filha, se brincar eu te conheço melhor do que você mesma!- diz.

Nisso eu não posso discordar, se brincar ela me conhece mais que eu mesma.

Mas eu conheço a dona Natasha a tempo suficiente, pra saber que ela não vai desistir até que eu dê uma resposta convicta a ela.

Então o jeito vai ser driblar ela, e adiar a conversa pra outro dia.

__ Acho melhor a gente continuar essa conversa amanhã, eu to morrendo de sono!- falo esticando meus braços, dando um bocejo falso.

Me deito na cama, repousando minha cabeça no travesseiro e me cubro quase completamente, fechando os olhos logo em seguida.

__ Não pense que escapou da nossa conversinha senhoria Anne.- fala se levantando- Depois a gente conversa!

Depois de alguns segundos escuto a porta bater, então abro uma pequena frecha do olho pra confirmar se el já foi.

É, ela foi.

__ Que feio amor, que feio!- escuto uma voz falar em tom de negação, dando um leve estralar língua.

__ Que susto capeta!- falo dando um pequeno pulo da cama- Por que você sempre tem que me assustar?- pergunto me virando para o híbrido que estava escorado na parede com um sorriso divertido no rosto.

Não sei como ele ainda consegue me assutar, eu já devia está acostumada com ele aparecendo sorrateiramente.

__ É engraçado!-diz dando de ombros, se direcionando até a cama, sendo recebido por uma travesseirada, mas ele apenas ri- Pra quê a agressividade amor?- pergunta se sentando na beirada, enquanto retira os sapatos.

__ Acho que você tá ficando mal acostumado.- falo.

__ Ninguém mandou voce me convidar pra entrar amor!- diz dando um sorriso de la9d- Agora vai ter que me aturar aqui por um bom tempo.- fala retirando a blusa prestes a se deitar.

__ Vai fechar a porta!- mando olhando pra ele descaradamente.

__ Por que?- pergunta- Meus olhos estão aqui em cima amor!- fala divertido.

Eu balanço minha cabeça voltando minha atenção pra ele, e respondo a pergunta inicial dele.

__ Bem... a não ser que você queira ser acordado com um tiro, acho melhor você ir fechar a porta!- digo em um tom de brincadeira.

Eu sei bem a merda que daria caso meu pai acorda-se de madrugada pra comer e visse um homem sem camisa deitado na minha cama...então é melhor fechar a porta por precaução.

__ Balas não me afetam... eu sou imortal amor!- ele diz com um sorriso convencido no rosto, antes de ir até a porta e tranca-lá, voltando em vdv.

E a depressão bate denovo...

__ Não é isso que o final da série mostra...- murmuro em um sussurro quase inaudítivel.

__ O que?- ele pergunta com o cenho franzido em confusão, se deitando ao meu lado.

__ Nada demais..deixa pra lá!- falo me aconchegando nele.

__ Se você diz.- fala rodeando minha cintura com um braço, enquanto sinto sua mão afagar meus cabelos suavemente- Boa noite minha ruiva.- diz em um sussurro.

__ Boa noite lobinho.- sussurro de volta, ainda de olhos fechados, sentindo o sono me consumir rapidamente.

Continua...

Bonds between realities- Klaus Mikaelson Onde histórias criam vida. Descubra agora