A mente domina a matéria. (JM and JK)

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Mais um capítulo saindo do forno para vocês, e eu espero que gostem tanto quanto eu dessa adaptação.  E quero pedir para que qualquer erro de escrita ou de furos na história sejam avisados para mim, já que isso pode acontecer por causa da adaptação dos livros pra história aqui.

Bom, era só esse meu aviso.

Boa leitura!

CURTEM E COMENTEM!

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~ JEON JUNGKOOK ~

Só tive um instante para lidar com a potência daquele beijo antes que a alquimia impactasse Jimin.

Ele arfou, os lábios se abrindo junto aos meus, seu hálito quase febril ardendo na minha pele. Os braços em volta do meu pescoço, os dedos enfiados no meu cabelo. Ele usou isso como impulso para pressionar ainda mais os lábios nos meus. Seus lábios pareciam mais quentes que antes, preenchidos pelo sangue fresco. Eles se abriram mais, num convite...

Um convite que não seria seguro aceitar.

Com a mais delicadeza das forças, afastei o rosto dele do meu, deixando as pontas dos dedos na sua pele para mantê-lo minimamente afastado. Tirando essa pequena mudança, me mantive imóvel e tentei, se não ignorar a tentação, pelo o menos me dissociar dele.

Um excesso de veneno na boca, uma tensão no estômago, mas eram respostas superficiais. Não podia dizer que meus comportamento eram completamente racionais, mas pelo menos não eram determinado por paixão de sede.

— Epa. — Disse. Não consegui evitar pensar no que suas ações inocentes poderiam ter precipitado apenas algumas horas antes.

— Vamos de vagar.. — Falei, sabendo que ele não tinha noção do progresso que tivemos hoje, mas sempre agiu como se eu tivesse perfeito controle de mim mesmo, até quando isso não era verdade. Era um alívio finalmente sentir que merecia aquela confiança.

Jimin tentou se aproximar de novo, mas minhas mãos detiveram seu rosto.

— Será que devo...?

— Não. -— garanti —, é tolerável. Espere um momento, por favor.

Queria tomar todo cuidado para não deixar nada me escapar. Meus músculos já haviam relaxado, e o fluxo de veneno se dissipara. A vontade de abraça-lo e continuar a beija-lo era o impulso mais difícil de negar, mas usei minhas décadas de prática do autocontrole para tomar a decisão correta.

— Sou mais forte do eu pensava.— Ele sorriu.

Nunca teria acreditado que conseguiria me controlar naquele momento. Foi de fato um progresso muito rápido.

— Queria poder dizer o mesmo.

—Você é humano, afinal de contas.

Ele revirou os olhos com a minha piada ruim.

— Muito obrigado.

A luz que preenchera meu corpo durante o nosso beijo permanecia. Eu sentia tanta felicidade que não sabia como contê-la. A alegria excessiva e a comoção geral me fizeram ter medo de não estar sendo responsável o bastante. Eu deveria levá-la para casa. Não era difícil pensar no fim da utopia daquela tarde porque iríamos embora juntos.

Fiquei em pé e ofereci minha mão. Dessa vez ele a pegou rápido, e eu a puxei para que ficasse em pé. Jimin vacilou, parecendo instável.

— Ainda está fraca por causa da corrida? Ou foi o beijo? — perguntei sorrindo.

Crepúsculo e Sol da Meia-noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora