Capítulo 8

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Olá! Oláaaaa. Esse é o capitulo é bem especial pra mim, iria postar amanhã no meu aniversario, mas não sei como será o dia então aqui lhes deixo hoje, um beijo!!

Estevão caminhava de um lado ao outro da sala, Estrela estava com a cabecinha no vão do seu pescoço, o corpinho dela ele segurava com cuidado pelas vacinas que eram evidentes em suas coxas por usar somente um body branco. A ninava como havia feito no chalé. Fazia dias que ele queria estar com ela em seus braços, mas sempre que entrava no quarto ela estava num sono profundo e ele não ousava incomodá-la.

Alba tocou nos ombros de Maria e ela direcionou seu olhar para a mais velha que a chamou para irem dali, ela iria protestar, mas acabou por acompanhá-la. Não entendia as atitudes de Estevão e isso há deixava cada dia mais confusa.

— Por que não me permitiu pegar minha filha?

Alba segurou em suas mãos e a olhou nos olhos.

— Vou te contar uma coisa e quero que guarde segredo. — a mais nova maneou a cabeça confirmando. — Estevão tem um trauma, ele diz que não gosta de crianças porque uma ex-namorada abortou um filho dele.

— O quê? — arregalou os olhos. — Como ela pôde fazer isso?

— Ela não o amava e um filho os faria ter que conviver para sempre. Ela tirou a criança sem consultá-lo e no dia do término, jogou em sua cara o que tinha feito. — suspirou. — Ele não confia em mulher alguma, detesta crianças, como ele mesmo grita aos quatro ventos, mas Estrela mexe com ele.

Maria mordeu o lábio com a revelação, sentiu o coração apertado por imaginar como ele se sentia. Ela não se imaginava sem a filha e lembrou-se de Geraldo pedindo que ela abortasse, nunca o faria.

— Eu não consigo compreender pessoas assim. — respirou fundo.

— Eu também não, mas ainda acho que o que Patrícia fez com ele, foi por pura maldade. — a puxou para sentar. — Não o prive de estar com sua filha, ele nunca faria mal a ela ou a você.

— Mas ele tem que me pedir permissão, eu quase tive um enfarto por não vê-la no quarto. — levou a mão ao peito.

Alba acabou por rir da situação, sabia que o sobrinho faria o que ela quisesse para estar ao lado da pequena.

— Eu te entendo.

Maria, que nem tinha se sentado, olhou na direção que dava para a sala. Não gostava de ficar muito tempo longe da filha e o ciúme era papável somente em imaginar que teria que dividi-la com alguém.

— Vamos arrumar as coisas para cantar parabéns e aí você vai buscá-la ou ele mesmo vem te devolver cheio de vergonha. — riu mais ainda só de imaginar a cara dele por ser pego no flagra.

A morena maneou a cabeça concordando e juntas abriram as sacolas. Tinha uma toalha na cor azul, bexigas para montar um pequeno cenário da Frozen que a fez rir. Não se imaginava montando nada do tipo antes do primeiro ano e ali estava Alba provando todo seu amor pelas duas.

Foram quarenta minutos ali montando a mesa e Estevão apareceu com uma manhosa nos braços, ela estava com fome e mordia o bico da chupeta. Maria se aproximou deles e foi somente o tempo de ela entrar no campo de visão da filha que ela chorou forte.

— Oi, amor, a mamãe está aqui! — sorriu e estendeu os braços para ela. — Está com fome, né? — a cheirou quando a teve em seus braços.

— Cuidado com a perna dela. — ele falou todo preocupado por reconhecer o choro, mas recuou as mãos quando a olhou nos olhos. — Me desculpe por pegá-la sem a sua autorização.

Minha Estrela perdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora