Capítulo 10

518 57 136
                                    

Olá, amores! As postagens diminuíram pela historia já estar quase completa e assim deixar os capítulos mais intensos e vocês curiosas por mais kkkkk

Esse é um capitulo lindo e tenho certeza que vocês vão achar o mesmo!!! Beijos e até o próximo.

Maria estava tão empolgada por levá-los para comer que em seu rosto estava pintado um sorriso que não se desfazia mesmo com o olhar ameaçador de Estevão no banco do motorista. Ela estava no banco de trás com Estrela em seus braços que mamava fazendo barulho, estava feliz e não tinha como negar.

Alba tentou falar algo durante o pouco tempo em que estiveram no carro, mas ele se manteve em silencio até chegarem à praça. Antes que caminhassem até o carrinho de hot-dog, Maria puxou Estevão para perto de seu corpo, segurava sua mão e o fez beijar seus lábios. Nada passava pelos olhos da mais velha e a morena não faria questão de esconder o provável romance que pudessem ter dali em diante.

— Se desmanchar essa cara, prometo que te compenso assim que chegar em casa. — sorriu maliciosa.

Ele suspirou hipnotizado por sua boca.

— O que fez comigo, garota? — pegou Estrela no automático, ela puxava sua camisa querendo atenção.

— Não fiz nada. — riu e o beijou por três vezes rapidamente. — Agora vamos comer e te quero sorrindo. — o soltou para caminharem.

— Agora eu entendo o que é ficar de vela. — Alba comentou rindo.

— Me desculpe por isso. — Maria foi até ela e começaram a caminhar. — A senhora se recorda a ultima vez que comeu um cachorro-quente?

— Eu não faço ideia. — maneou a cabeça negativamente.

— Eu prometo que não vai se arrepender. — pararam frente ao carrinho. — Olá, senhora Margarida.

— Olá, Maria. — sorriu lindamente para ela.

— Por favor, prepare três para gente. — sentou-se no banco.

Alba a acompanhou no movimento e disseram o que não queriam em seus hot-dogs, Estevão ficou de pé com Estrela, ela estava curiosa e se virava o tempo todo para olhar os lados. O cachorro-quente não demorou a ser entregue e Estevão até tentou comer com a pequena em seu colo, mas era um marinheiro de primeira viagem e ela agarrou seu lanche com as duas mãos e o levou a boca, sujando tudo e a ele.

Foi uma verdadeira guerra para afastá-la do pão e não conseguiram sem que ela armasse um chororô. Maria a pegou de seus braços e com toda paciência que somente as mães têm, foi dando a ela pequenos pedaços e só assim conseguiram terminar de comer.

— Como é brava. — A morena brincou.

— Igual à mãe. — Estevão retrucou no mesmo segundo e ela o olhou. — Não adianta me olhar assim, até minha tia concorda comigo dessa vez.

Maria a olhou no mesmo instante esperando que ela dissesse algo, Alba riu e limpou os lábios antes de responder.

— Você é brava sim, mas ele adora ou não estaríamos aqui comendo cachorro quente.

Estevão pensou que seria ajudado por ela, mas acabou por ser mais exposto do que gostaria e o meio sorriso de seus lábios sumiu. Maria não conseguiu segurar o riso e gargalhou gostosamente, ele era tão sério que acabava por causar graça.

— Nem parece que é minha parente. — ralhou com a mais velha.

— Estevão, você tem que parar de levar a vida tão a sério. — Alba completou. — Quem diria que estaríamos aqui sentados numa praça comendo cachorro-quente a essa hora da noite.

Minha Estrela perdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora