Capitulo VII - Cigarros

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Capitulo  VII – Cigarros.

Oi, eu demorei um pouco pra continuar escrevendo porque ultimamente eu estou saindo muito, chego em casa com sono e nem fico muito tempo sem o que fazer, daí não consegui escrever esses dias, me desculpe.

A Amanda voltou de viagem, eu estava com saudades dela. No dia em que ela chegou, eu a chamei para sair, eu queria conversar sobre o que ela havia me dito em meu quarto aquele dia. Dessa vez não fomos à livraria e nem na cafeteria como de costume, eu a levei em no lugar mais alto da minha cidade, aonde geralmente casais vão se encontrar, e onde ocorrem alguns eventos. A visão de lá é magnífica, uma das visões mais linda de se ter em minha cidade.

Ela estava bastante animada, disse que a semana com a mãe foi ótima, que ela estava há muito tempo sem ficar tanto tempo assim com ela. Eu fiquei muito feliz por ela. Ela não parava de sorrir, sorria a toa mesmo,  sem nenhum motivo aparente. Quando finalmente chegamos ao local, sentamos, e a pedi para me dizer detalhadamente o que ela fez la, e como ela estava se sentindo.

Depois de muita conversa, eu voltei com o assunto de antes, sobre o que ela havia me dito em minha casa. Ela ficou um pouco sem graça, respirou fundo e disse:

- Olha, aquilo que eu disse era verdade sim. Eu amo você. Eu amo você desde o momento que você falou comigo. Acho que desde o dia da livraria eu já te amava, eu nunca havia sentido isso na minha vida, nunca me senti tão bem ao lado de uma pessoa, uma pessoa que me completa mesmo. Eu sempre fico fantasiando, pensando em nós dois juntos, imagino cada situação, que eu não digo agora porque eu ficaria com vergonha. Mas eu quero que saiba que eu te amo de verdade, eu não te faria sofrer como a Gabriele fez, eu te faria um homem feliz, assim como sou feliz sendo sua amiga.

Eu fiquei sem palavras. Eu não consegui dizer absolutamente nada, depois de um tempo eu disse:

- Antes de eu te dar uma resposta, me diga o que é amor?

Ela deu um sorriso, olhou pra baixo, pois ficou com vergonha, e me deu um beijo. Quando terminou me perguntou:

- O que sentiu? O que passou em sua cabeça?

- Eu senti prazer, na minha cabeça eu pensei em você na minha casa novamente.

Ela se levantou, com uma expressão de raiva, sem dizer nada e estava indo embora. Eu sorri, e disse:

- Eu estou brincando, Amanda. Eu me senti nas nuvens, me senti bem. E o que passou na minha cabeça? Tudo o que passa quando eu tento dormir. Eu penso em nós dois juntos, penso em um futuro juntos, eu penso até em nossas brigas. Eu acho que isso é amor, não é mesmo? Então, eu te amo.

Ela voltou correndo na hora, me abraçou pra me derrubar no chão mesmo e começou a chorar. Mas ao mesmo tempo ela estava rindo tanto, eu fiquei sem entender a situação. Fiquei feliz por fazer ela feliz, mas fiquei mal por ter feito ela chorar. Eu limpei suas lagrimas, olhei bem em seus olhos, fiquei a encarando por mais ou menos 5 segundos e em um ato quase involuntário, eu disse:

- Amanda, você é minha?

A filha da puta começou a chorar de novo. Eu estava começando a me sentir mal, perguntei se tinha dito algo ruim pra ela, e ela me respondeu:

- Eu estou chorando é de alegria, você é lindo demais, não sei como a Gabriele conseguiu fazer aquilo com você, ela foi uma idiota em ter deixado o homem mais perfeito do mundo pra outra garota. E é claro que eu sou sua, eu sempre quis ser sua, Bernardo.

Me senti  uma garotinha nesse momento, eu comecei a chorar. Eu estava muito feliz, comecei a beija-la, e nós dois não parávamos de sorrir, estávamos felizes de verdade.

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