Capítulo XX - Camisinhas

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Oi, feliz natal, amigo!

Não sei bem como começar essa carta, aconteceram tantas coisas.

Fiquei um mês sem escrever praticamente, mas vou lhe contar tudo que aconteceu nessas quatro semanas.

Eu adotei um cachorro, nome dele é Alastor. A história do nome dele é engraçada, porque quando fui olhar os cachorros junto com o Leo esses dias, e eu não conseguia decidir qual cachorro eu escolheria. Daí que um dos veterinários me falou que um labrador que tinha acabado de chegar era um pouco agitado, e que todos lá chamavam ele de "capetinha". Então resolvi pegar ele, e o chamar de Alastor.

Inclusive, o Alastor ta dormindo no meu colo agora. Ele é muito bonitinho, depois te mando uma foto dele.

Depois de ter adotado o Alastor, voltei pra casa e descobri um blog muito, mas muito bom mesmo. É de uma garota, cujo gosta de ser chamada de Robert Paulsen. Já é um ótimo motivo pra me apaixonar por ela, ela é fã de clube da luta. Lá ela posta suas poesias, textos e até uma história de uma garota chamada Clara.

Outro dia ela postou lá que ela estava pensando em gravar um vídeo ou só gravar mesmo ela cantando uma de suas músicas. Eu tô curioso, quero ouvir a voz dela, quero ver como ela é. No blog tem uma discrição dela, que diz: "Sou amarela, tenho cabelos curtos e pretos, tenho peitos meio desproporcionais pra minha altura, tenho 1,65, e sou ótima mentirosa.", mas parece ser mentira dela.

Ou não, não sei.

Depois eu encontrei  com o Christopher, e a gente foi fumar na casa dele.

O resto da semana foi só casa, trabalho, casa, trabalho.

Na outra semana, eu saí com a Cecília e com outra garota, chamada Beatriz. Com a Cecília foi o de sempre, a gente saiu pra comer, fomos pra minha casa, transamos, ela ficou fazendo carinho em mim, fumei um cigarro, e ela foi embora.

E depois eu saí com a Beatriz, uma garota que conheci esses dias num fórum sobre uma serie que estou vendo. Descobrimos que moramos na mesma cidade e fomos sair. A gente foi tomar cerveja num bar que abriu perto da casa da Sophia, e depois queríamos ver um filme, mas o cinema estava só com filmes ruins em cartaz.

Daí ela me chamou pra ver um filme na casa dela, falou que tinha alguns filmes pra assistir e queria assistir comigo. E eu, como um escravo de sexo, fui com ela.

Chegando lá, ela me levou pra cozinha, para pegar coisas pra gente comer. A casa dela me lembrou bastante a casa da Amanda.

Falando em Amanda, eu vi a avó dela esses dias. Não lembro qual dia, nem onde, só lembro que a avó dela me chamou e disse que sentia saudades de mim. Mas eu tinha acabado de fumar um baseado, então só ri mesmo.

Mas voltando à casa da garota, a gente pegou algumas coisas e fomos para a sala. Começamos a ver o filme, e eu não aguentei e comecei a passar minha mão pela sua cintura, comecei a alisar o seu corpo, e ela respondia puxando meu cabelo (QUE ESTVA GIGANTE),bem devagar, mas logo me beijou.

Você sabe o que aconteceu. Eu não vou contar os detalhes.

Ta, só um detalhe. Ela gostava de apanhar, e admito que a sensação de dar tapas em nadegas macias e dar tapas no rosto é boa. Foi a melhor relação amorosa que tive na minha vida.

Prometemos que iriamos manter contato.

Não falo com ela desde esse dia, só queria comer mesmo.

Na outra semana aconteceu algumas. Letícia veio pra cá e ta aqui até hoje, ela disse que quer passar meu aniversário, natal e ano novo comigo.

Eu não sei se falei, mas meu aniversário é dia 24/12. E eu odeio esse dia, porque ninguém lembra o meu aniversário. Só lembram-se do natal, dias depois que recebo telefonemas das tias falsas, dos tios que foram obrigados a ligar, e dos primos que não sei o nome.

Bê.Onde histórias criam vida. Descubra agora