A Luz do Luar

J ❤️ S

Camilla havia alugado a mesma cabana de anos atrás, no meio da floresta, agradecemos por termos conseguido chegar com os carros bem próximo à cabana.

A cabana era feita de madeiras rústicas o que a deixava ainda mais bonita. Um pouco distante da entrada principal dela haviam bancos feitos de tronco de árvores em volta de um mini cercadinho de pedras chatas brancas onde se acendia a fogueira.

Todos estávamos encantados pelo exterior da cabana, e ansiosos para conhece-la por dentro.

— Meu Deus, eu não lembrava que era tão bonito aqui fora. Thais exclamou.

— Gostaram?! Camilla perguntou.

— Sim!!! Luna respondeu animada.

— Luna tá animada, mas eu só respondo depois de ver do lado de dentro. Juliette comentou nos fazendo rir.

Camilla pegou a chave que estava escondida em uma das janelas, provavelmente o proprietário da casa e ela haviam feito essa combinação.

O vento frio que as árvores soprava, arrepiava-me a  pele.

Finalmente entramos na cabana, e a nostalgia que se instalou em nosso grupo era palpável.

Coloquei Luna no chão, e ela foi ao encontro de Tóia.

A cabana era mais linda do que eu lembrava, mas sua decoração havia mudado.

Havia um grande sofá feito de madeira, e nas partes horizontais e verticais dos assentos haviam grandes almofadas, no tom azul Tiffany, para se acomodar.

Não havia televisão, pois era incrivelmente raro pegar algum sinal naquela área, mas em frente ao sofá havia uma lareira consideravelmente média, feita com filetes de pedras que formam uma espécie de mosaico.

Apoiado sobre o topo da lareira haviam duas prateleiras de madeira rústica com livros de todos os tipos de grossura, todos enfileirados, dando um toque ainda mais aconchegante ao lugar.

Entre o sofá e a lareira havia uma pequena mesa de centro redonda, feita de pedaços de madeira. Duas lamparinas apagadas, e um pedaço de papel que Gil se propôs a ler.

"Sejam bem vindos!
Espero que aproveitem a estadia, que sejam dias memoráveis.
Qualquer problema é só entrar em contato comigo, há sinal perto da estrada.
Cuidem bem da cabana."

Achei fofa a atitude do proprietário.

Enquanto todos estavam admirando algum canto da casa, Juliette me puxou pela mão e seguiu em direção da cozinha.

A única coisa que ficamos surpresas por ainda ser exatamente igual era a mesa de madeira da cozinha, por ser de madeira angelim ela permanecia intacta, esse tipo de madeira era difícil de se desgastar com o tempo, e até mesmo com insetos como cupins.

Juliette me mostrou o que havia feito naquela época, a morena havia riscado a lateral da mesa com as nossas iniciais.

"J ❤️ S"

— Você... Olhei-a totalmente surpresa pois naquela época ela não havia me mostrado, pois eu me lembraria disso, sem dúvidas.

A morena esboçava um sorriso largo nos lábios, e acenava a cabeça em confirmação a frase que eu deveria ter concluído, mas por ela me conhecer bem, nem precisei.

— Que coisa linda, Ju. Fiz beicinho tentando disfarçar o quanto aquilo havia mexido comigo. Passei levemente meus dedos sobre as iniciais. — Eu amei! Virei-me para ela que continuava sorrindo, e retribui o seu sorriso, mas não satisfeita, a puxei para um abraço. — Você é incrível! Sussurrei.