~ capítulo vinte e cinco ~

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                                                                  ~ Júlia ~ 

Pelo jeito Elo e seu namoradinho iam ter uma noite, aquele tal menino misterioso que me salvou do meu pai, ainda não tinha me dito seu nome, isso que nós já estavamos praticamente se despedindo, porque passamos o dia juntos, então ele do nada me disse. 

- Matt. 

Eu fiquei confusa, então ele complementou. 

- Meu nome é Matt, desculpe não ter me apresentado antes, é que fiquei super encantado com seu jeito, sua beleza e tudo mais, você me divertiu pra caramba hoje eim.

Eu fiquei sem graça na hora, pensei "Eu não estava nem um pouco afim dele", então apenas sorri e disse :

- Fico feliz que te diverti pra caramba, Matt.

- É, bom saber que você está feliz por me fazer feliz. - Ele riu - Isso é confuso porém é fácil de entender. 

- Beeeem confuso. - Eu o complementei. - Mas eu entendi, e é isso que vale. - Rimos bastante, e ele foi me levando até meu quarto.

- Bom Júlia, tenho que ir, vou ver se meu pai vem me buscar, ou se vou de táxi.

- É ok, se cuida tá ? - Ele me deu um beijo no canto da boca, não foi no rosto, mais também não foi na boca, então nem reclamei. 

Ele foi se afastando aos poucos, quando gritei do corredor. 

- Matt!!!! - Ele se virou para trás, e fez com a cabeça um sinal de "Quê?"

- Gostei de estar com você hoje. - Eu gritei, então ele respondeu gritando loucamente. "Amei estar contigo, beijos", e pra estragar o clima, o cara de algum quarto gritou, "Cala Boca, quero dormir", nós dois rimos e foi cada um para seu canto. 

                                                                    ~ Matt ~ 

Bom, após seguir para meu canto sozinho, liguei para minha mãe: 

- Filho? 

- Mãe vem me buscar.

- Filho vem de táxi até o hospital municipal. - a voz de minha mãe estava muito tensa. 

- Oque houve? 

- Depois de explico, venha o mais rapido possivel, Te amo! - E ela desligou, eu peguei o primeiro táxi que vi pela frente e fui para o hospital, chegando lá, dei de cara com minha mãe desesperada, era meu irmão, ele tinha 5 anos de idade e tinha cancêr, estava se curando aos poucos, porém essa noite ele ia ter que passar no hospital pois estava em um estado muito grave.

Eu estava tenso, meus pés não paravam de tremer, e ficava mais tenso ainda, quando via minha mãe dormindo em meu colo com as lágrimas no rosto, então eu peguei no sono. 

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Acordei bem cedo, antes das 6 da manhã, minha mãe já não estava em meu colo e sim desesperada ajoelhada no chão, e em seguida veio a noticia mais triste de toda a minha vida, meu irmão tinha falecido, e agora eu não tinha mais chão, eu não tinha mais pra onde ir, aquele garoto sem batimentos, era a minha razão de viver, eu não viveria sem ele, e agora ele não estava mais aqui, minha vida não fazia mais sentido, eu me vi pérdido, em meio a um mundo gigante, eu me vi sozinho, então não me lembro mais de nada, porém eu apenas lembro de uma coisa, o rosto de meu irmão sorrindo enquanto nós brincavamos de futebol. 

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⏰ Última atualização: Feb 23, 2013 ⏰

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