Terminei de tomar meu café da manhã e estava indo para a minha nova escola, era perto de casa, umas 2 ou 3 quadras dali, estava praticamente na metade do caminho e minha mãe para o carro do meu lado, no começo estranhei, e logo parei, e com apenas um olhar - Entra no carro, vou te levar - foi apenas o que ela disse, o resto pequeno que faltava do caminho foi em total silêncio.
Cheguei na escola, realmente era a escola, tinha até dormitorios, achei legal, mas concerteza eu prefiria a minha cama, meu quarto, minha casa, apesar de todo o caos que estava minha vida, eu gostava da minha casa, eu me sentia bem. E então uma mulher loira alta com o cabelo perfeito e olhos verdes veio nos receber.
- Você deve ser Júlia correto ?
- Sim, Ahn.. Sou eu sim - Sooei um pouco mal educada pelos olhares de minha mãe, porém eu tinha minhas dúvidas.
- E você é a mãe de Júlia certo ?
- É eu mesma.
- A senhora pode me acompanhar até minha sala, temos coisas a discutir sobre o seu caso.
- Sim, posso. - Então minha mãe olhou-me e me disse - Vai conhecer a escola, acho que você vai gostar. - E pela primeira vez nos últimos dois anos, minha mãe soou educada comigo.
- É, Júlia, vou pedir para que a Eloisa te acompanhe para você conhecer melhor a escola. - E então se virou para uma morena, adolescente, com cara de nerd - Eloisa acompanhe Júlia e a leve para conhecer a escola, ela é aluna nova e se for conhecer por si - e então ela susurrou no ouvido de Eloísa que consegui ouvi - ela se assusta!
- Podemos ir estou com pressa - Minha mãe disse sem nem olhar na minha cara, sem nem se despedir.
E elas entraram em uma sala, aparentemente pequena, e eu fiquei imaginando e se minha mãe falasse de mim, apenas ela sabia realmente do meu passado, apenas ela. E então Eloisa me olhou:
- Vamos conhecer um pouco da escola, pois as aulas começam daqui á 1 hora.
Ela tinha me acordado dos meus pensamentos, ela tinha puxado assunto comigo, uma garota estranha que não fala com ninguém e muito mais muito antissocial, talvez porque ela não me conhecesse.
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Segredo obscuro.
RomanceMeu passado me condenava, prometi a mim mesma esquece-lo, jogá-lo fora, mas não podemos jogar fora o que faz parte de nós.