Capítulo 6

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Saímos do escritório depois das oito. Quem nos visse não faria ideia de que eramos um casal, caminhávamos juntos mas sem nos tocarmos ou nos olharmos.

Roger estava a nossa espera como sempre e ao ver-nos abriu a porta do carro para nos deixar entrar o que fizemos sem demoras.

Sentados no carro e segura de que ninguém nos visse, aconcheguei-me ao meu patrãozinho que sem demora passou o seu braço por cima dos meus ombros e puxou-me até ele e beijou o meu cabelo e assim ficamos. Todo o caminho até casa foi feito no maior silêncio a não ser pela música que saia do rádio.

Quando chegamos, saímos do carro de mãos dadas e depois de darmos boa-noite a Roger entramos. Antes de sair do escritório conversamos sobre o que iriamos fazer a partir dali, especialmente em relação a Ana, e concordamos que seria muito difícil dissimularmos a nossa relação perante uma pessoa que nos era próxima, com quem morávamos e acima de tudo que adoravamos.

Mal entramos na cozinha de mãos dadas, Ana que se encontrava atarefada colocando os pratos na mesa, levantou a cabeça e o que viu fê-la soltar um gritinho de felicidade e veio nos abraçar.

- Eu sabia, eu sabia que isso ia acontecer. Alguma coisa me dizia que era uma questão de tempo.

-Como é que sabias? – Pergunta Karl levantando a sobrancelha em sinal de admiração.

- Eu conheço o meu patrãozinho desde que nasceu e quando a menina veio para cá morar demorei dois dias para me convencer que vocês eram feitos um para o outro. Parabéns aos dois.

Quando a euforia do momento passou, fui num instante tomar um duche e trocar de roupa feito isso, desci e sentamo-nos para jantar, depois do café Karl foi até ao escritório trabalhar mais um pouquinho e eu sentei-me como de costume com a Ana para vermos a novela. Durante todo o serão ela me contou histórias dele quando era menino. O homem sério que eu conhecia hoje não se parecia em nada com o menino travesso que um dia tinha sido. Acho que a velha senhora se sentia compelida a partilhar comigo as suas recordações acerca do garoto que ambas gostávamos.

As onze horas a minha guardiã foi deitar-se dando-me um beijo na testa antes de sair. A boa senhora estava feliz e não nos deixava dúvidas quanto a isso.

As onze e dez, Karl veio juntar-se a mim, depois de se sentar puxou-me contra ele, sentou-me no seu colo e beijou-me com paixão.

Não demoramos muito a ficar ofegantes e com muito tesão.

-Achas que a Ana vai perceber se dormires no meu quarto?- Perguntei.

-Preferia que dormisses no meu, é que o teu fica no mesmo andar do dela e ...

- Para mim tanto faz. O que eu quero é estar contigo, aproveitar-me do teu corpo até estar completamente satisfeita. Quero deixar-te inutilizado para as outras.- Ao mesmo tempo que falava ia depositando beijinhos pela sua face. Ele riu e levantando-se comigo ao colo levou-me para o seu quarto e atirou-me em cima da cama.

- Lamento bebé, mas eu é que vou aproveitar-me de ti até ficar saciado.- Sem piedade tirou-me os calções trazendo as minhas calcinhas junto e pondo-se de joelhos a frente da cama puxou-me até conseguir enterrar a sua língua na minha vagina. O seu assalto repentino fez-me gemer de prazer. Ele trabalhou-me durante um período que me pareceu ao mesmo tempo curtinho e interminável.

Interminável porque foi difícil suportar o prazer que ele me infligiu, parecia que ia morrer cada vez que ele mordia e chupava o meu clitóris e curtinho porque foi tão intenso que me vim na sua boca em pouco tempo.

Quando isso aconteceu o meu patrãozinho colocou-se de pé tirou as calças e as cuecas e pegando num preservativo da gaveta da mesinha de cabeceira, rapidamente o colocou para me penetrar logo de seguida.

o meu para sempre (completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora