Pov. Carol
Estávamos na metade do filme quando eu decidi deitar minha cabeça em seu ombro, então parei para analisar como nossas mãos estavam alguns centímetros de distância, tentando ser discreta, lentamente aproximei minha mão mas ainda nada de toque, voltei a encarar a tela do notebook, novamente minha mão se moveu na tentativa de toca-la, minha mão estava tremendo.
Vamos Carol, coragem garota!
Ela poderia se afastar caso eu segurasse sua mão?? Sim, mas qual eram as possibilidades?? Talvez 90% de possibilidade que ela não afastaria.
Meus cálculos foram interrompidos e minha respiração trancou quando senti seu dedo mindinho entrelaçar com o meu, eu não podia evitar a felicidades que estava crescendo dentro de mim, do dedinho mindinho ela entrelaçou nossas mãos, eu sorri tímida e continuamos assistir o filme, com certeza esse estava sendo o dia mais feliz da minha vida, Day estava em meu quarto, na minha cama ao meu lado, assistindo "10 coisas que eu odeio em você", enquanto sua mão segurava a minha.
Com certeza vou guardar na memória cada detalhe desse momento e repetir quando sentir saudades.
O filme estava chegando ao fim junto dele o dia de hoje, estava quase escurecendo e Day ainda estava ali sentada do meu lado, então ela se espreguiçou e me olhou.
Day: — Gostou do filme?
— Não é como se eu não tivesse assistido. — Ela revirou os olhos e sorriu.
Day: — É eu sei, mas você nunca assistiu esse filme na minha companhia, eu sou uma ótima companhia? — Eu havia percebido que estávamos tão perto uma da outra, o calor do corpo dela esquentava o meu. Oh, e sim, ela era uma ótima companhia, por mim ela poderia ficar a vida toda aqui.
Eu me aproximei ainda meio tímida, mas a coragem veio e deixei um beijo na sua bochecha, vi um sorriso crescer em seus lábios.
— Você é a minha melhor companhia baby! — Sussurrei, seus olhos automaticamente desceram e eu percebi, tremi e meu coração errou a batida, ela não tirou os olhos dali e sinceramente eu não queria que tirasse, engoli seco quando seus dedos colocaram alguns fios de cabelo atrás da minha minha orelha, e sua mão logo em seguida foi para minha nuca.
Day: — Carol? — Me chamou agora me olhando nos olhos, eu não respondi mas ela sabia que poderia falar. — Eu preciso fazer uma coisa. — Umedeceu os lábios enquanto suas dedos faziam um leve carinho na minha nuca.
— Você precisa.— Naquele momento nem eu sabia o que estava dizendo, meu corpo se encontra em êxtase minha mente só pensava como aquela menina era linda, e sexy e fofa, Day era tudo um pouco, seus olhos eram uma hipnose como se pudesse ler minha alma sem fazer muito esforço. Ela foi se aproximando lentamente e eu sabia o que iria acontecer, os livros já tinham me mostrado, mas tinha um porém, eu nunca havia feito aquilo e então meu corpo entrou em alerta fazendo levar minhas mãos até seus ombros, ela parou me olhando confusa. Abaixei o olhar. — Day, eu nunca... — Engoli seco, eu não tinha experiência como era beijar alguém e não queria que a menina dos meus sonhos fosse a primeira, eu queria pelo menos saber beijar bem, assim ela iria gostar e querer de novo.
Day: — Ei, olha pra mim. — Ela pediu e eu o fiz, eu amava seus olhos castanhos. — Sou só eu Carol, apenas sua Day.
Apenas sua Day.
Ela era minha.
Devagar seus lábios tocaram aos meus com toda delicadeza do mundo, meus olhos se fecharam podendo aproveitar aquele toque, foi apenas um selinho, depois mais um outro mais demorado, senti ela mordendo meu lábio inferior, fazendo meu coração parar por um segundo e acelerar em seguida, aquilo me acendeu, acendeu todos os meus desejos que estavam apagados, uma parte minha desconhecida fez presença no meu ser.
Naturalmente eu puxei Day para voltar a me beijar, por mais desajeitado que fosse, ela não parou ou se afastou, minhas mãos foram para sua nuca e sua se encontrava em minha cintura, onde ela apertava me puxando para mais perto, sua língua bateu contra a minha boca e abri fazendo a mesma entrar, meus olhos temeram por trás das pálpebras, meu corpo todo se arrepiou, aquilo era tão bom, sua língua tocando a minha, tinha uma intensidade ali, algo desconhecida pra mim mas se eu pudesse eu repetiria muitas vezes.
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A Garota Da Janela | Dayrol
RomanceCarol uma jovem 19 anos, tem uma doença rara que não podia ter contato com outras pessoas. Então todos dias ela ficava na janela olhando outras pessoas passando por ali, uma delas a garota morena, a menor já conhecia bem aquele tom de pele. Conhecia...