Pov. Carol
Eu encarava a tela do meu notebook já fazia uns dez minutos, estava em uma luta interna entre mandar ou não, eu já tinha feito a inscrição para a Columbia o que me restava era enviar a redação, meu dedo estava acima do botão Enter. Meu celular vibrou avisando que havia chegado uma mensagem de Elana, olhei rapidamente.
"Chegamos, vou implorar para seu pai pedir pizza hoje"
Sem perceber acabei apertando o botão, olhei para a tela onde havia um recado "parabéns, sua inscrição foi concluída com sucesso, aguarde trinta dias para o resultado". Bom agora já tinha feito, ouvi conversas no corredor, Elana era uma escalosa e nada discreta, ela bateu na porta e disse:
Elana: — Se estiver pelada eu não me importo, pois tudo que você tem eu também tenho, só que você é menor que eu quando se trata de altura! — Entrou em meu quarto acompanhada por Calil, o mesmo dava risada.
Calil: — Quem não é maior que a Carol? — Fuzilei ele com olhar, ele levantou as mãos em rendição. — É brincad...
Elana: — Calil cale a boca! — Ela disse do nada enquanto me encarava. — Você não está vendo, olhe! — Ela sacudiu meu amigo e apontou para mim, Calil confuso me olhou, ele virou a cabeça para o lado.
Calil: — Ela está normal Elana, pare de ser uma esquisita.
— Concordo com o Calil, pare de ser estranha.
Elana: — Silêncio gnomo de jardim, eu sei o que está acontecendo aqui, me dê um segundo! — Pediu saindo do meu quarto, eu e Calil nos olhamos e demos de ombros.
Calil: — O que estava aprontando? — Ele apontou para meu notebook.
— Tentando uma inscrição na Columbia. — Fechei a tela e me joguei na minha cadeira. — Mas não estou botando fé. — Meu amigo revirou os olhos.
Logo uma Elana entrou no quarto novamente, ela fechou a porta.
Elana: — A menina estranha estave aqui, seu pai me contou, vocês se beijaram e fizeram sexo selvagens, por Deus, aquela menina tirou sua pureza! — Ela abraçou Calil e logo bateu no peito do menino. — Que orgulho da nossa menina. — Fingiu estar emocionada, ela veio na minha direção dando um beijo na minha testa. — Finalmente tirou as teias de aranha. — A olhei mais confusa. — Por isso que seus olhos se encontram mais brilhosos, a pele estava mais aveludada, você transou!
— Já chega! — Me levantei saindo de perto dela. — Primeiro, não transei com ninguém, e segundo, ela não é estranha!
Elana: — Certo, você negou tudo menos a parte do beijo... — Cruzou os braços, ela me olhava com as sobrancelhas arqueadas, minha boca virou uma linha reta, pega no flagra. — Conta detalhe por detalhe. — Me empurrou para sentar na cama, parecia que eu estava participando de um interrogatório.
— Não tem muito o que dizer, a gente se beijou ué...
Elana: — Não, um beijo envolve muito coisa, língua principalmente, mas como você era BV acho meio difícil! — Abri minha boca pois fiquei indignada.
— Ei, teve língua sim!
Elana: — Hahaha, sabia, viu só não foi só um beijo, você mente tão mal Caroline, e eu aqui jogando verde com você sem fazer muito esforço! — Revirei os olhos. — Ela beija bem?
— Hum... Acho que sim, eu gostei pelo menos!
Elana: — Ela tem pegada? — Mordi meu lábio inferior, oh sim, ela tem muita pegada, suas mãos na minha cintura apertando, ah que saudade. Suapirei. — Só pela sua cara já podemos dizer, que sim, ela tem!
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Garota Da Janela | Dayrol
RomanceCarol uma jovem 19 anos, tem uma doença rara que não podia ter contato com outras pessoas. Então todos dias ela ficava na janela olhando outras pessoas passando por ali, uma delas a garota morena, a menor já conhecia bem aquele tom de pele. Conhecia...