Pov. Day
Lá estava eu indo para a lanchonete onde eu trabalhava, e estava preste a passar em frente da casa de Carol com meu skate, mas ela não estava na janela, mas fui parada por um homem.
Ele se apresentou como pai de Carol, e realmente eles até eram parecidos, seu nome era Isaias.
Isaías: — Então você é a famosa Dayane? — Eu não sabia se tinha ficado vermelha de vergonha ou nervosa, só sei que eu engoli seco e isso não passou despercebido por ele, já que o mais velho soltou uma leve gargalhada. — Calma.
— S-sim eu sou a Dayane, mas pode me chamar de Day, o senhor vai brigar comigo ou algo assim? Eu juro que não quero fazer mal algum pra Carol e... — Ele me interrompeu rapidamente, já que eu não calava a boca.
Isaías: — Menina respira. — Assim eu fiz, novamente Isaías tinha um sorriso nos lábios. — Eu vou te explicar tudo, está muito ocupada agora? — Meu chefe iria me dar uma bronca caso eu atrasasse? Sim, mas naquele momento eu não estava me importando tanto.
Isaías me acompanhou até onde eu trabalhava, e nesse meio tempo ele me contou toda vida de Carol, cada parte da história e como cuidar dela não era fácil, ele não pensou que ser pai de uma menina como Carol seria uma tarefa difícil, mas ele fez acontecer, ele a tratava como se ela fosse livre, Isaías nunca proibiu de sonhar, de se envolver com alguém e era ali que eu entrava.
Eu tinha mais alguns minutos até entrar na lanchonete, nós dois estávamos sentados em um banco, vi que seus olhos me encaravam, ele não era um homem que me dava medo, pelo contrário, ele era um homem incrível, um pai cuidadoso e que estava ajudando sua filha.
Isaías: — Day, você parece muito importante para minha filha e eu quero acreditar que você sinte o mesmo por ela, sei que vocês jovens então se envolvendo mais rápido que o normal. — Suspirou. — Eu só não quero que quebre o coração dela, não quero que você suma da vida dela sem explicações, acredito que você seja a primeira experiência romântica dela, e nunca vi os olhos dela brilharem, então por favor... — Eu interrompi.
— Prometo que não farei nada que irá magoar seus sentimentos, Carol é uma garota perfeita, eu não seria capaz...
Jhon: — Hey Dayane, eu não te pago para ficar de conversa fiada! — Gritou meu chefe do outro lado da rua, apenas fechei os olhos e neguei para o senhor Isaías.
Isaías: — Tudo bem menina Dayane, pode ir... — Levantei e ele segurou meu ombro. — E por favor, não conte para Carol sobre isso, pois não temos certeza, mas vou fazer de tudo para vocês se encontrarem! — Eu sorri.
— Obrigada senhor Isaías!
Isaías: — Posso confiar em você? — Ele me olhou meio tenso.
— É claro que pode! — Olhei para a entrada da lanchonete e Jhon me encarava com uma carranca, nos despedimos e seguimos caminhos diferentes. Entrei no estabelecimento recebendo um olhar reprovar do homem que me aguardava.
Jhon: — Você está três minutos atrasada, se não ficasse conversando com homens mais velhos não atrasaria, agora vá atender os clientes.
Eu havia esquecido de avisar que meu trabalho era uma droga, Jhon era um estupido, e vivia pegando no meu pé, todos seus funcionários eram tratados mal, e comigo não seria diferente, ele era um babaca comigo, uma vez eu fiquei doente e mesmo assim vim trabalhar, ele percebeu meu estado de saúde e não estava dos melhores, até que um dia eu já não estava aguentando comigo mesma e fiquei em casa de atestado, por Deus, quando voltei ele disse que os dias na lanchonete estava uma correria e não era mais pra mim faltar por nada. Literalmente ele disse que eu estar doente era nada.
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A Garota Da Janela | Dayrol
Storie d'amoreCarol uma jovem 19 anos, tem uma doença rara que não podia ter contato com outras pessoas. Então todos dias ela ficava na janela olhando outras pessoas passando por ali, uma delas a garota morena, a menor já conhecia bem aquele tom de pele. Conhecia...