Capítulo 5

158 6 0
                                    

Pov. Percy

Isso não podia ser normal! Viro o copo de uísque e a bebida desce rasgando a minha garganta. Era a quinta dose e ele não saía da minha cabeça. Meu apartamento parece enorme e eu me sinto cada vez mais sozinho, o que não deveria acontecer afinal eu tenho dinheiro para ter quem eu quiser.

Abraço a garrafa de uísque caro e me jogo no sofá de couro marrom apreciando a maciez abaixo de mim, minha cabeça gira um pouco e eu fecho os olhos deixando a vertigem passar. Ouço a campainha tocar e me arrasto até a porta.

Eu liguei para o Dionísio's Bar e solicitei uma acompanhante a domicílio, devia ser ela na porta. Abro e vejo a bela garota loira a minha frente, ela sorrir de forma provocante e entra passando por mim.

– Boa noite Percy.

– Boa noite vadia. – Digo e a abraço por trás.

A mulher sorrir recebendo minhas carícias enquanto voltamos pra sala. Me jogo sentando no sofá e ela se acomoda no chão entre as minhas pernas.

– Posso começar? – Ela sibila lambendo os lábios.

– É pra isso que eu tô pagando você. – Digo e viro mais uma dose.

Drew inicia as carícias por cima da minha calça, minhas mãos deslizam entre os seios dela e eu os apertos buscando algum prazer. A garota abre o botão da minha calça e desce brincando com o meu membro duro, relaxo contra o sofá e viro a garrafa bebendo direto do gargalo.

Afundo um mão entre os cabelos loiros dela e forço contra o meu quadril. Drew sorri e a imagem de Jason surge diante de mim. Me assusto afastando-a e ela me olha em dúvida.

– Ei, tudo bem? – Ela pergunta.

Chacoalho a cabeça e bebo mais um gole.

– Sim, continue.

A garota desce minha cueca devagar e eu me chupa arrancando alguns gemidos de mim.

– Isso! – Gemo.

– Percy... – ele geme meu nome enquanto me masturba com as mãos e outra vez acontece.

Ouço a voz de Jason me chamando e arregalo os olhos em choque. Esfrego os olhos e bebo mais três goles do líquido laranja que parece fogo na minha garganta, imediatamente sinto-me anestesiado.

A garota me chupa com vontade e eu me sinto perto da borda. Ela toca minhas bolas e me penetra com um dedo enquanto chupa a ponta me levando ao êxtase.

– Oh Jason... oh! Isso! – Gozo chamando por ele e percebo o quanto estou fodido.

Aquilo era loucura! Depois de passada a sensação de prazer expulsei a garota da minha casa, eu não queria fodê-la! Bebo o resto do uísque e sinto meu corpo dormente. Me ajeito no sofá e pego o celular tentando localizar o número de Jason. O telefone cai na caixa postal e ninguém atende. Uma... Duas... Três.... Nove chamadas e ele não atende. Era sábado a noite ele é jovem e podia estar em qualquer balada da cidade. Tento arremessar o aparelho contra a parede mais próxima, mas tudo que consigo é jogá-lo três metros a frente, no carpete.

A garrafa vazia estava ao meu lado e o apartamento inteiro girava diante de mim, eu estava sozinho, completamente sozinho. Eu poderia ter quem eu quisesse, mas eu só desejava um que eu não podia ter.

Acordo no dia seguinte e a primeira coisa que sinto é a uma dor de cabeça do inferno! Meu estômago embrulha assim que viro meu corpo no sofá e sinto minhas costas doerem pela posição errada.

– Mais que bela porcaria... – resmungo tentando me mexer.

Saio do sofá e me arrasto a passos lento pro andar de cima. Já no meu quarto tiro as roupas e caminho até o banheiro entrando direto no box. A água sempre foi minha aliada, acho que por isso amo tanto o mar. Lavo meu cabelo que está com cheiro de uísque e escovo os dentes pelo mesmo motivo. Ensaboo meu corpo e deixo meus pensamentos vagarem até a noite de ontem. Céus, eu bebi todas!

You're mineOnde histórias criam vida. Descubra agora