Maternidade - One Shot 9

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Maternidade. Dor e amor. Essa era a definição mais inteligente que consegui chegar durante todo esse tempo. Era algo engraçado.... Mãe era para a vida toda, então, era como se estivesse fora do meu antigo mundinho e agora um novo mundo povoado por fraldas, historinhas pra dormir, birras, pequenos castigos, mingau, macarrão com feijão e purê de batatas na blusa. Sem contar os deveres de casa, as palavras erradas, os bilhetes das professoras e o pai ensinando besteira para todos eles.

Bridget, Ethan, James e Dhália ocupavam meu dia, minha mente e minha vida e incrivelmente isso era bom. A entrada de Bridget para a escola e os meninos na pré-escola ajudou meu horário, eu conseguia organizar as coisas muito bem durante o dia, sem deixar de dar a devida atenção à eles e claro, sempre com Tom me ajudando como podia, nos ajustamos assim e estava dando certo.

Bridget era nossa primogênita, sempre foi bastante curiosa com tudo, ela tinha perguntas pertinentes para a idade dela que eu e Tom as vezes nos desdobrávamos para tentar explicar, e mesmo sendo ainda uma criança víamos seu traço altruísta, sempre pensando nos irmãos e todos ao seu redor.

Depois vinha os meus gêmeos, os meus dois menininhos mais adoráveis, eles eram enérgicos como o pai, seguiam Tom e os tios para todo lado. Assim como o pai, eles eram apaixonados pelo Tottenham e por Golfe - claro que meu marido teve uma grande influência sobre isso - mas era muito divertido ver todos os meus 3 homens se divertindo juntos, Tom já levou eles várias vezes para assistir a um jogo no estádio e eles tinham suas próprias roupinhas e tacos de golfe, eu morria com a fofura. Apesar de serem os irmãos do meio, eles eram os protetores das nossas meninas, se alguma delas chorava eles iam correndo para saber o motivo e protegê-las de qualquer coisa, eu não queria nem imaginar quando elas começarem a namorar....

A que mais dependia um pouco de nós ainda era Dhália. Observar seu crescimento era lindo demais, desde o momento que ela era tão pequena e cabeluda que sumia nos braços de Tom para agora onde já tinha alguns pequenos dentinhos, batia palminhas, conversava muito na sua língua de bebê, comia demais e sorria demais. Dhália era espontânea, se ela não gostava de algo o famoso bico se formava nos lábios até conseguir o que queria - e geralmente conseguia - Tom tinha dificuldades em dizer não a eles. Ele pensava que eu não via os doces clandestinos que ele dava para as crianças ou Dhália sabendo exatamente qual botão apertar para desligar a TV.

Como pais, não brigávamos muito, nós tínhamos as mesmas ideias e sensos em relação a educação deles. Bridget e os meninos entraram para uma escola religiosa, porque assim eles aprenderiam sobre horários, crença e respeito. Nós concordamos sobre a hora de dormir e limites, mas também deixávamos que um dia ou outro eles brincassem até desmaiar no Jardim e se lambuzassem com sorvete na cozinha. Dhália também estava engatinhando no chão e tendo contato mais próximo com Noon, Tessa e Kumo.

Tessa era totalmente inofensiva do lado de Dhália, tão protetora que ela latia quando algum funcionário chegava perto do berço. Noon era o fiel escudeiro de Bridget, um belo dia encontrei os pêlos do meu cachorro pintados de rosa com glitter e dez dedinhos gordinhos brilhando, Tom achou lindo, uma obra de arte, em parte eu também tinha achado fofo a travessura mas Bridget não podia fazer Noon de boneco vivo. Kumo era apaixonado com os gêmeos, ele sempre ficava na porta esperando eles chegarem e quando chegavam era uma festa, eles adoravam brincar no Jardim fazendo a maior bagunça.

Meus filhos eram uns pestinhas tão adoráveis que eu não podia estar mais realizada.

Ahhhhhhhhhmaaaaaam. – Dhália disse.

Isso mesmo filha, maaamãe. – persuadi esfregando meu nariz no dela – Mamãe!

Tom vai arrancar a cueca pela cabeça se ela falar mamãe primeiro. – Darnell disse enquanto lixava as unhas.

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