Estefani
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Guilherme
Mais um dia em que eu acordo e em que meus pensamentos vão justo para a pessoa ,tal qual tem feito os meus dias muito mais iluminados ,o Jão Vitor, confesso que essa proximidade com ele foi bem repentina,depois da minha volta dos Estados unidos,ele me encantou com seu jeito alegre engaraçado de ser.
Quando eu era adolescente e ainda morava aqui no brasil, nós sempre nos víamos , pois ele é amigo do meu irmão a muito tempo , então era comum ele sempre está na nossa casa,mais sempre que me via ele me tratava bem ,mais nunca passou de alguns comprimentos ou perguntas aleatórias sobre assuntos irrelevantes.
Ele sempre parece bem ,mais sei que as lembrança do seu ex lhe trazem dor e tristeza,sei também que ele ainda não tá totalmente curado de tudo que o seu ex lhe fez passar ,e para ele confiar em outro alguém vai demorar um pouco, já que essas coisas não são tão fáceis de se esquecer.
Bom, tenho 23 anos e sou formado em ciência da computação e matemática,sou loiro e pele clara puxei mais ao meu pai, que também tinha os olhos claros igual os meus,tenho o porte físico até que bom.
Durante o período que passei em ouro país,percebi que eu sentia atração tanto por mulheres tanto por homens foi então que me descubro bissexual.
Depois de tomarmos café e nos arrumarmos para sair ,pra o tal lugar misterioso que o Vitor iria comigo ,saímos de casa em seu carro.
Algum tempo de viagem chegamos a uma casa de madeira ,era tão bonita tinha plantas por todo lado ,e o mar logo na frente .
— aqui é lindo.... — falei encantado o lugar era realmente muito encantador e trazia uma paz
— sim,meus pais me traziam muito aqui quando eu era criança,mais depois de minha mãe faleceu e meu pai sumiu eu nunca mais vim aqui , só pago uma mulher que conheço aqui das redondezas pra ela fazer uma limpeza e tals.
— ah sinto muito pelo seus pais
— tudo bem — seus olhar vagou pelo lugar e parou em mim novamente — vamo vê por dentro? — eu concordei e ele segurou minha mão e me puxou pra o interior da casa
O interior da casa era cheio de coisas artesanais e os móveis eram de madeira,era muito aconchegante ,na sala tinha um sofá com um foro todo florido,eu achei tão fofo,os móveis tinham alguns portas retratos do Vitor mas novo com a sua família,e estava tão entretido com a casa que nem percebi que o Vitor não estava mais alí comigo.
Olhei ao redor e vi duas portas e do lado uma escada que levava pra o andar de cima,subi e tinha uma porta que levava pra um quarto e lá vi o Vitor na varanda,admirando a vista do mar.
Deixei minha mochila na cama de casal e fui até ele ficando ao seu lado ,ele entrelaçou os braços em minha cintura e ficamos por algum tempo assim,em um momento senti um beijinho sendo depositado em meu pescoço,mais não foi apenas um beijo ,porque logo depois o senti chupando e mordendo, a pele esposta do meu pescoço.
Meu corpo se arrepiou com o seu toque,e ainda na varanda em uma rapidez ele tirou minha camisa,eu fiquei espantado e não soube reagir,mais quando ele me pegou em seus braços e me levou até a cama,eu soube o que estava prestes a acontecer ,mais eu não queria daquele jeito,eu não queria no calor do momento, não assim , não apenas com desejo.
Ele estava perto dos meus lábios quando eu empurrei seu peito de leve e falei
— eu... não quero...me desculpa vi...
— eu achei que você queria...
— não é isso.... é que — as palavras fugiram de mim,eu não sabia que dizer ,aquilo foi tudo tão repentino me pegou tão desprevenido
— eu já entendi Guilherme — ele falou me nome!?, ele tá chateado comigo?,mais eu só não quero que isso seja feito agora e desse jeito
— Vi espera! — falei mais ele já tinha vestido sua camisa e saiu do quarto fechando a porta com força.
