Gustavo
O meu avô morreu na manhã de uma sexta-feira,nublada e fria,mais além da dor da perca meu peito se apertava ao lembrar- me a minha mãe,e o quanto isso iria lhe abalar,o quanto ela iria se sentir deprimida e sozinha sem ter mais o meu avô presente em sua vida.
Minha mãe foi criada apenas pelo meu avô,que foi um pai muito bom na medida do possível já que foi pai solo,o que não foi nada fácil pra si ,foi uma jornada pesada pra si.
Após minha avó Lucinda ter indo embora de casa com o seu amante,quando minha mãe tinha apenas 8 anos de idade,e assim nunca mais aparecendo na vida da família deixada pra trás.Estou em meu carro indo para a casa da minha mãe,a pouco tempo liguei pra ela que mal me respondeu e lhe falei que ia até sua casa,sabia que ela precisava de total apoio no momento,a chuva caia forte na cidade,os faróis do carro estão ligados o que faz refletir em algumas pocas de água acumuladas na rua ,e em algumas pessoas que passam por alí,dentro do altomovel uma música está tocando no rádio é sertanejo,mais desde o momento em que entrei no carro e liguei o rádio pensando em me distrair não faço a menor ideia de quais músicas estão tocando,porque meus pensamentos estão nublados por uma onda de preocupação e desespero, realmente não conseguir me manter calmo quando minha mãe vai fer que supostamente " aceitar" a terceira perda em sua vida nessa altura do campeonato.
Paro no sinal vermelho,mesmo nervoso e ansioso pra chegar logo ao meu destino,tenho que manter as leis de trânsito,mais algo ou melhor alguém me chama atenção , é uma mulher mais quando ela anda um pouco mais na facha de perdestes consigo perceber que é a Estefani ,ela parece está bem apressada além de tudo está molhada,pensei bastante até que descido lhe oferecer uma carona pelo menos até quase sua rua.
Buzinei ,ela ignorou ,fou então que e abri a janela do carro e grite , é eu simplesmente gritei
— Estefani!!! — gritei com todo o ar do meus pulmões — vi sua cara de confusão,logo que percebeu que ela eu ela deu uma corridinha até a janela do meu carro ,seu rosto estava brilhando por causa dos pingos de chuva,ela respirava um pouco ofegante ,ainda sem enteder o motivo do meu chamado ,eu sorrio curto pra ela e ela então retribuiu,assim vejo seu queixo tremer, então digo
— entra no carro de deixo em casa — falo rápido
— eu ia pegar o oni...
— não!,quer dizer eu posso te levar ,por favor...
— tá bom...obrigado
Ao entrar no meu carro,eu comecei a seguir nosso caminho ainda em silêncio no carro, até que escuto ela cantar baixinho,a música que passava na rapido agora eu percebi ser "sinônimos chitãozinho e chororó".
— o amor é feito de paixões e quando perde a razão... — cantou baixinho ,batendo os dedos em sua coxa no ritmo da música
— não sabe quem vai machucar... — continuei a música,batendo os dedos de leve no volante de meu carro
— uhm... — ouvi Estefani se remexer no banco do carona ,ela faz uma movimento no pescoço e depois nas mãos,nas musculaturas , parecia ben cansada — o que faz por essas bandas da cidade?
— vou a casa da minha mãe... — falei em um suspiro
— ih porque isso não parece ser uma coisa boa ?— falou sentado um pouco de lado no banco pra me observar melhor
— bem... — olhei rápido pra seu rosto ,logo voltando encarar a estrada a nossa frente — meu avô faleceu...
— aí meu deus ... — falou colocando a mão na boca — sinto muito Gustavo
— também sinto — falei com um sorrindo forçado nos lábios
— ei...ele virou uma estrelinha agora — ela falou com um sorrisinho fofo,que eu achei que só eram possível em crianças
— não sei como ... algo tão...bobo como essa frase ,vinda dos seus lábios pode parecer tão reconfortante — falei pegando em sua mão que estava descansado em sua coxa ,e fazendo um carinho com o meu dedão nas costas de sua mão,ela gostou do gesto levando sua mão pra cima da minha e fazendo carinho alí.
— agora sei que vou parecer bem intrometida e sei lá o quê...mais será que eu podia ir com você até a casa de sua mãe? — falou séria,
realmente não sabia se isso seria una boa ideia , até porque a primeira vez que as duas se viram aconteceu algo bem um pouco agradável, então não queria colocar a estefani em uma situação desconfortável .— não sei se seria uma boa ideia Estefani...
— ah mais eu posso ir prestar apoio a vocês...
— mais você tá cansada não tá?
— olha sendo sincera tô sim ,mais não vem aí caso,eu vou sum com você